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07/11/2002
-
11h01
da Folha Online
Cheques e DOCs de valor igual ou superior a R$ 5.000,00 estão mais caros desde ontem, devido à implementação de normas do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro) para desestimular seu uso.
As taxas variam de banco para banco. Das instituições pesquisas pela Folha Online, a taxa mais cara será cobrada pelo BankBoston (0,08%) e a mais barata, pelo Bradesco (0,015% sobre cheque e 0,037% sobre DOC). Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco são os únicos que cobrarão taxas diferentes para cheques e DOCs, sendo a última sempre superior à primeira.
Em todos os casos, essa taxa será cobrada sobre os cheques emitidos e compensados em banco que não o emissor, e incidirá sobre o valor total do cheque ou do DOC já acrescido de outras taxas em vigor, como a CPMF (Cobrança Provisória sobre Movimentação Financeira).
A opção aos pagamentos mais polpudos via cheque ou DOC é a TED, Transferência Eletrônica Disponível, considerada mais rápida, já que transfere o dinheiro no mesmo dia, mais segura e mais barata.
Embora a TED também sofra taxação de CPMF e tenha custos, variando de banco para banco, este é inferior aos DOCs e cheques. Na maior parte dos casos, as TED via Internet são mais baratas que as feitas em agências.
Bancos
Pelas novas normas, o Banco Central passa hoje a exigir um depósito prévio diário para a compensação de cheques e DOCs de valor igual ou superior a R$ 5.000,00. Como esse dinheiro vai ficar temporariamente parado e deixará de render a movimentação do dia, os bancos repassarão o custo ao cliente sob a forma de uma taxa adicional.
Segundo o Banco Central, a medida visa inibir o uso de cheques e DOCs superiores a R$ 5.000,00 para diminuir o risco de inadimplência em movimentações maiores que possa contaminar o sistema.
O limite para esse depósito começa hoje em 80% para cheques e 50% para DOCs e vai caindo, de duas em duas semanas, até chegar a 20% para cheques e 3% para DOCs em fevereiro.
Os cheques e DOC de valor acima de R$ 5.000,00 correspondem a cerca de 1,3% do total de documentos compensados e a quase 70% do valor total compensado.
Cheques e DOCS acima de R$ 5.000,00 ficam mais caros; veja tarifas
LUCIANA COELHOda Folha Online
Cheques e DOCs de valor igual ou superior a R$ 5.000,00 estão mais caros desde ontem, devido à implementação de normas do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro) para desestimular seu uso.
As taxas variam de banco para banco. Das instituições pesquisas pela Folha Online, a taxa mais cara será cobrada pelo BankBoston (0,08%) e a mais barata, pelo Bradesco (0,015% sobre cheque e 0,037% sobre DOC). Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco são os únicos que cobrarão taxas diferentes para cheques e DOCs, sendo a última sempre superior à primeira.
Em todos os casos, essa taxa será cobrada sobre os cheques emitidos e compensados em banco que não o emissor, e incidirá sobre o valor total do cheque ou do DOC já acrescido de outras taxas em vigor, como a CPMF (Cobrança Provisória sobre Movimentação Financeira).
A opção aos pagamentos mais polpudos via cheque ou DOC é a TED, Transferência Eletrônica Disponível, considerada mais rápida, já que transfere o dinheiro no mesmo dia, mais segura e mais barata.
Embora a TED também sofra taxação de CPMF e tenha custos, variando de banco para banco, este é inferior aos DOCs e cheques. Na maior parte dos casos, as TED via Internet são mais baratas que as feitas em agências.
Bancos
Pelas novas normas, o Banco Central passa hoje a exigir um depósito prévio diário para a compensação de cheques e DOCs de valor igual ou superior a R$ 5.000,00. Como esse dinheiro vai ficar temporariamente parado e deixará de render a movimentação do dia, os bancos repassarão o custo ao cliente sob a forma de uma taxa adicional.
Segundo o Banco Central, a medida visa inibir o uso de cheques e DOCs superiores a R$ 5.000,00 para diminuir o risco de inadimplência em movimentações maiores que possa contaminar o sistema.
O limite para esse depósito começa hoje em 80% para cheques e 50% para DOCs e vai caindo, de duas em duas semanas, até chegar a 20% para cheques e 3% para DOCs em fevereiro.
Os cheques e DOC de valor acima de R$ 5.000,00 correspondem a cerca de 1,3% do total de documentos compensados e a quase 70% do valor total compensado.
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