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27/09/2000
-
14h31
da France Presse, em Caracas
A Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) já saiu da adolescência e entra na fase de maturidade na qual trabalha pela estabilização do mercado energético mundial, afirmou hoje seu presidente Alí Rodríguez.
"A adolescência da Opep ficou para trás ... Os acontecimentos dos últimos anos deixam em evidência a maturidade da Opep", afirmou Rodríguez em sessão extraordinária da Assembléia Nacional venezuelana.
Esta sessão faz parte dos atos protocolares da segunda reunião de cúpula da Opep, que se realizará em Caracas a partir das 14h30 (horário de Brasília) de hoje. A reunião continua amanhã, a partir das 13h.
Rodríguez, também ministro da Energia venezuelano, defendeu a política adotada pelo cartel nos dois últimos anos, particularmente os cortes da produção para melhorar o preço do petróleo e a adoção de uma faixa de preços que procura mantê-los entre os 22 e os 28 dólares por barril.
O presidente da Opep insistiu em que "definitivamente não existe escassez de óleo" e que "a necessária estabilização do mercado não depende exclusivamente da Opep, mas exige a participação dos maiores consumidores".
Lembrou que os onze membros do cartel detêm 42% do total da oferta mundial de petróleo e suas reservas representam mais de dois terços das reservas mundiais.
Segundo Rodríguez, o número de refinarias do mundo diminuiu, passando de 324 em 1981 a 159 em 1999 enquanto que a capacidade de refino foi reduzida em 2,7 milhões de barris diários.
Em média, os impostos sobre os combustíveis chegam a 60% e desde 1980 até hoje os tributos nos países consumidores subiu 355% enquanto que o preço do petróleo caiu 51%.
Opep "saiu da adolescência", diz presidente do cartel
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da France Presse, em Caracas
A Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) já saiu da adolescência e entra na fase de maturidade na qual trabalha pela estabilização do mercado energético mundial, afirmou hoje seu presidente Alí Rodríguez.
"A adolescência da Opep ficou para trás ... Os acontecimentos dos últimos anos deixam em evidência a maturidade da Opep", afirmou Rodríguez em sessão extraordinária da Assembléia Nacional venezuelana.
Esta sessão faz parte dos atos protocolares da segunda reunião de cúpula da Opep, que se realizará em Caracas a partir das 14h30 (horário de Brasília) de hoje. A reunião continua amanhã, a partir das 13h.
Rodríguez, também ministro da Energia venezuelano, defendeu a política adotada pelo cartel nos dois últimos anos, particularmente os cortes da produção para melhorar o preço do petróleo e a adoção de uma faixa de preços que procura mantê-los entre os 22 e os 28 dólares por barril.
O presidente da Opep insistiu em que "definitivamente não existe escassez de óleo" e que "a necessária estabilização do mercado não depende exclusivamente da Opep, mas exige a participação dos maiores consumidores".
Lembrou que os onze membros do cartel detêm 42% do total da oferta mundial de petróleo e suas reservas representam mais de dois terços das reservas mundiais.
Segundo Rodríguez, o número de refinarias do mundo diminuiu, passando de 324 em 1981 a 159 em 1999 enquanto que a capacidade de refino foi reduzida em 2,7 milhões de barris diários.
Em média, os impostos sobre os combustíveis chegam a 60% e desde 1980 até hoje os tributos nos países consumidores subiu 355% enquanto que o preço do petróleo caiu 51%.
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