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14/11/2002
-
19h38
da Folha Online
Cerca de 600 mil contribuintes devem ter suas declarações do Imposto de Renda de 2002 (ano-base 2001) retidos na malha fina. A estimativa foi feita pela Receita Federal. Esse volume representa um aumento de 33,3% em relação ao ano passado, quando 450 mil declarações ficaram retidas na malha fina.
Segundo o supervisor nacional do programa Imposto de Renda, Joaquim Adir Figueiredo, nem todas as declarações retidas na malha fina estão sob suspeita de irregularidade. Em muitos casos, as declarações passarão por uma segunda análise por motivo de erro na digitação ou divergência entre as informações prestadas pelo contribuinte e a fonte-pagadora (empregador).
No entanto, os contribuintes que caíram na malha fina de 2002 só receberão a sua restituição a partir de janeiro de 2003, quando a Receita começa a liberar os lotes residuais deste ano.
Além dos 600 mil que ficaram na malha fina, a Receita devolverá só em 2003 a restituição dos 571 mil contribuintes que entregaram a declaração em atraso, ou seja, depois de 30 de abril.
A prioridade da Receita é devolver até 16 de dezembro, data de liberação do 7º e último lote de IR de 2002, as restituições dos contribuintes que entregaram a declaração dentro do prazo.
Mesmo quem entregou as declaração dentro do prazo corre o risco de ter as suas informações processadas apenas em 2003. Estão nessa situação 600 mil contribuintes que entregaram a declaração em formulário. Nesse caso, a Receita tem o trabalho dobrado de primeiro digitar as informações para depois processá-las e verificar se existe imposto a restituir, a pagar ou saldo zero.
Figueiredo disse a Receita tentará devolver este ano todas as declarações com direito à restituição. Para dar conta do recado, a Receita vai liberar um ''superlote'' de restituição para dezembro, mês do Natal. O ''superlote'' poderá ter até 2,5 mil declarações.
Ficarão para 2003 as declarações entregues fora do prazo, as retidas em malha fina, as com imposto a pagar ou com saldo zero de imposto.
Receita prende cerca de 600 mil contribuintes na malha fina de 2002
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Cerca de 600 mil contribuintes devem ter suas declarações do Imposto de Renda de 2002 (ano-base 2001) retidos na malha fina. A estimativa foi feita pela Receita Federal. Esse volume representa um aumento de 33,3% em relação ao ano passado, quando 450 mil declarações ficaram retidas na malha fina.
Segundo o supervisor nacional do programa Imposto de Renda, Joaquim Adir Figueiredo, nem todas as declarações retidas na malha fina estão sob suspeita de irregularidade. Em muitos casos, as declarações passarão por uma segunda análise por motivo de erro na digitação ou divergência entre as informações prestadas pelo contribuinte e a fonte-pagadora (empregador).
No entanto, os contribuintes que caíram na malha fina de 2002 só receberão a sua restituição a partir de janeiro de 2003, quando a Receita começa a liberar os lotes residuais deste ano.
Além dos 600 mil que ficaram na malha fina, a Receita devolverá só em 2003 a restituição dos 571 mil contribuintes que entregaram a declaração em atraso, ou seja, depois de 30 de abril.
A prioridade da Receita é devolver até 16 de dezembro, data de liberação do 7º e último lote de IR de 2002, as restituições dos contribuintes que entregaram a declaração dentro do prazo.
Mesmo quem entregou as declaração dentro do prazo corre o risco de ter as suas informações processadas apenas em 2003. Estão nessa situação 600 mil contribuintes que entregaram a declaração em formulário. Nesse caso, a Receita tem o trabalho dobrado de primeiro digitar as informações para depois processá-las e verificar se existe imposto a restituir, a pagar ou saldo zero.
Figueiredo disse a Receita tentará devolver este ano todas as declarações com direito à restituição. Para dar conta do recado, a Receita vai liberar um ''superlote'' de restituição para dezembro, mês do Natal. O ''superlote'' poderá ter até 2,5 mil declarações.
Ficarão para 2003 as declarações entregues fora do prazo, as retidas em malha fina, as com imposto a pagar ou com saldo zero de imposto.
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