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28/09/2000
-
05h54
das agências internacionais
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticou ontem a decisão do governo dos EUA de usar 30 milhões de barris de suas reservas estratégicas para deter o aumento dos preços do petróleo.
"Foi um erro. Isso não é uma guerra", disse Chávez, durante o encontro de cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que começou ontem e termina hoje em Caracas, na Venezuela. Chávez disse que as reservas existem para usos emergenciais e que a situação atual dos preços do óleo não o preocupa.
O tenente-coronel Hugo Chávez, reeleito este ano para seu segundo mandato presidencial, não polpa críticas -quando pode- ao governo americano. Chávez já fez, inclusive, uma viagem de cortesia ao Iraque -que tem os EUA como seu grande inimigo- para discutir interesses comuns.
Apesar de a Opep ter dito que não anunciaria nenhuma alta da oferta do
óleo durante o encontro, o mercado manteve-se atento às decisões de ontem. No entanto o único consenso entre os participantes da reunião -ministros e presidentes dos 11 países-membros da Opep- foi que os preços do petróleo estão muito altos.
Alí Rodríguez, presidente da Opep, disse estar disposto a discutir o tema com os EUA e a União Européia, mas que qualquer decisão sobre alta da oferta deve esperar a repercussão da alta de 800 mil barris diários em outubro.
O secretário-geral da Opep, Rilwanu Lukman, disse ontem que o uso das reservas norte-americanas deve gerar uma queda de até US$ 1,5 nos preços do petróleo.
Ontem o barril de petróleo para venda em novembro subiu US$ 0,33 em Londres e fechou a US$ 30,71. Em Nova York, o barril do óleo para venda em novembro caiu US$ 0,04 e fechou a US$ 31,46. Na terça-feira à noite, o Instituto Americano do Petróleo (API, em inglês) anunciou que as reservas americanas caíram 2,24 milhões de barris na semana encerrada no dia 22, ficando em 284,34 milhões. Ontem o Departamento de Energia dos EUA divulgou uma redução menor, de cerca de meio milhão de barris, para um total de 285,6 milhões.
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Reunião da Opep termina hoje sem decisão sobre a oferta
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, criticou ontem a decisão do governo dos EUA de usar 30 milhões de barris de suas reservas estratégicas para deter o aumento dos preços do petróleo.
"Foi um erro. Isso não é uma guerra", disse Chávez, durante o encontro de cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que começou ontem e termina hoje em Caracas, na Venezuela. Chávez disse que as reservas existem para usos emergenciais e que a situação atual dos preços do óleo não o preocupa.
O tenente-coronel Hugo Chávez, reeleito este ano para seu segundo mandato presidencial, não polpa críticas -quando pode- ao governo americano. Chávez já fez, inclusive, uma viagem de cortesia ao Iraque -que tem os EUA como seu grande inimigo- para discutir interesses comuns.
Apesar de a Opep ter dito que não anunciaria nenhuma alta da oferta do
óleo durante o encontro, o mercado manteve-se atento às decisões de ontem. No entanto o único consenso entre os participantes da reunião -ministros e presidentes dos 11 países-membros da Opep- foi que os preços do petróleo estão muito altos.
Alí Rodríguez, presidente da Opep, disse estar disposto a discutir o tema com os EUA e a União Européia, mas que qualquer decisão sobre alta da oferta deve esperar a repercussão da alta de 800 mil barris diários em outubro.
O secretário-geral da Opep, Rilwanu Lukman, disse ontem que o uso das reservas norte-americanas deve gerar uma queda de até US$ 1,5 nos preços do petróleo.
Ontem o barril de petróleo para venda em novembro subiu US$ 0,33 em Londres e fechou a US$ 30,71. Em Nova York, o barril do óleo para venda em novembro caiu US$ 0,04 e fechou a US$ 31,46. Na terça-feira à noite, o Instituto Americano do Petróleo (API, em inglês) anunciou que as reservas americanas caíram 2,24 milhões de barris na semana encerrada no dia 22, ficando em 284,34 milhões. Ontem o Departamento de Energia dos EUA divulgou uma redução menor, de cerca de meio milhão de barris, para um total de 285,6 milhões.
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