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19/11/2002
-
11h16
DENYSE GODOY
da Folha Online
O ex-ministro da Previdência e deputado federal Roberto Brant (PFL-MG) disse hoje que o PT terá que aprender a fazer escolhas quando assumir o governo, em janeiro de 2003. A primeira delas, segundo Brant, será sobre a definição do salário mínimo para o ano que vem.
O ex-ministro disse que ''nenhum parlamentar gosta de se mostrar contrário a um aumento do mínimo para R$ 220 ou R$ 230''. ''Mas se o PT for pelo Paim [o deputado federal Pedro Paim] e elevar o mínimo para R$ 250, vai ver que é difícil fazer mudanças desse tipo. O partido vai perceber que o orçamento é muito limitado e a toda hora é necessário fazer escolhas'', acrescentou.
Segundo Brant, o salário mínimo é uma forma de distribuição de renda para a população carente, mas a pobreza está concentrada nas crianças e nos adolescentes. Ele afirmou que a elevação do salário mínimo não beneficia essas camadas da população, já que o mínimo é utilizado basicamente para fixar o pagamento dos aposentados e dos servidores públicos.
''O PT terá de fazer essa escolha: ou aumenta o salário mínimo dos idosos e dos servidores públicos ou aplica em programas sociais como o 'Bolsa Escola' e o 'Renda Mínima'. Na minha opinião, os programas amenizariam muito mais a pobreza do que a elevação do mínimo dos aposentados'', disse Brant.
A proposta de elevação do mínimo incluída no orçamento de 2003 prevê um reajuste de 5,5%, o que faz seu valor subir de R$ 200 para R$ 211 a partir de abril do próximo ano.
O ex-ministro Roberto Brant participa do seminário ''Ambiente institucional e reformas'', promovido nesta terça-feira pela Fiesp.
PT deve escolher entre mínimo e programas sociais, diz Brant
FABIANA FUTEMADENYSE GODOY
da Folha Online
O ex-ministro da Previdência e deputado federal Roberto Brant (PFL-MG) disse hoje que o PT terá que aprender a fazer escolhas quando assumir o governo, em janeiro de 2003. A primeira delas, segundo Brant, será sobre a definição do salário mínimo para o ano que vem.
O ex-ministro disse que ''nenhum parlamentar gosta de se mostrar contrário a um aumento do mínimo para R$ 220 ou R$ 230''. ''Mas se o PT for pelo Paim [o deputado federal Pedro Paim] e elevar o mínimo para R$ 250, vai ver que é difícil fazer mudanças desse tipo. O partido vai perceber que o orçamento é muito limitado e a toda hora é necessário fazer escolhas'', acrescentou.
Segundo Brant, o salário mínimo é uma forma de distribuição de renda para a população carente, mas a pobreza está concentrada nas crianças e nos adolescentes. Ele afirmou que a elevação do salário mínimo não beneficia essas camadas da população, já que o mínimo é utilizado basicamente para fixar o pagamento dos aposentados e dos servidores públicos.
''O PT terá de fazer essa escolha: ou aumenta o salário mínimo dos idosos e dos servidores públicos ou aplica em programas sociais como o 'Bolsa Escola' e o 'Renda Mínima'. Na minha opinião, os programas amenizariam muito mais a pobreza do que a elevação do mínimo dos aposentados'', disse Brant.
A proposta de elevação do mínimo incluída no orçamento de 2003 prevê um reajuste de 5,5%, o que faz seu valor subir de R$ 200 para R$ 211 a partir de abril do próximo ano.
O ex-ministro Roberto Brant participa do seminário ''Ambiente institucional e reformas'', promovido nesta terça-feira pela Fiesp.
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