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25/11/2002
-
13h45
da Folha de Online, no Rio
O futuro governo terá que aprender a "navegar sob um nevoeiro denso", segundo o presidente Fernando Henrique Cardoso.
FHC, que hoje fez um balanço do seu governo durante cerimônia de formatura de cadetes na Escola Naval do Rio de Janeiro, disse que a administrar um país não depende apenas de boas idéias e de boa vontade. Fatos inesperados, segundo ele, sempre ocorrem.
O presidente deu como exemplo as crises mexicana (1994), asiática (1997) e russa (1998), que marcaram seus dois mandatos.
"Os marinheiros sabem navegar em nevoeiros densos, mas os homens de Estado estão se acostumando agora a navegar em nevoeiro denso e não bater num rochedo não previsto",disse.
Segundo o presidente, a condução de um país, em tempos de globalização, depende muito de processos que não estão sob o controle de ninguém, inclusive dos governos.
FHC citou como exemplo os atentados terroristas de 11 setembro nos Estados Unidos que, segundo ele, foi um acontecimento até então impensável e que mudou muito da estrutura política mundial.
"O novo governo terá que aceitar como regra básica a idéia de que será surpreendido por fatos inesperados, tanto pelo lado ruim quanto pelo lado bom", disse.
Psicologia coletiva
O presidente afirmou que os mercados financeiros vivem um momento de "psicologia coletiva". Segundo ele, os fundamentos da economia muitas vezes são derrotados pelas expectativas e que são as projeções que acabam alimentando a especulação.
Novo governo terá que aprender a "navegar por nevoeiros", diz FHC
ELAINE COTTAda Folha de Online, no Rio
O futuro governo terá que aprender a "navegar sob um nevoeiro denso", segundo o presidente Fernando Henrique Cardoso.
FHC, que hoje fez um balanço do seu governo durante cerimônia de formatura de cadetes na Escola Naval do Rio de Janeiro, disse que a administrar um país não depende apenas de boas idéias e de boa vontade. Fatos inesperados, segundo ele, sempre ocorrem.
O presidente deu como exemplo as crises mexicana (1994), asiática (1997) e russa (1998), que marcaram seus dois mandatos.
"Os marinheiros sabem navegar em nevoeiros densos, mas os homens de Estado estão se acostumando agora a navegar em nevoeiro denso e não bater num rochedo não previsto",disse.
Segundo o presidente, a condução de um país, em tempos de globalização, depende muito de processos que não estão sob o controle de ninguém, inclusive dos governos.
FHC citou como exemplo os atentados terroristas de 11 setembro nos Estados Unidos que, segundo ele, foi um acontecimento até então impensável e que mudou muito da estrutura política mundial.
"O novo governo terá que aceitar como regra básica a idéia de que será surpreendido por fatos inesperados, tanto pelo lado ruim quanto pelo lado bom", disse.
Psicologia coletiva
O presidente afirmou que os mercados financeiros vivem um momento de "psicologia coletiva". Segundo ele, os fundamentos da economia muitas vezes são derrotados pelas expectativas e que são as projeções que acabam alimentando a especulação.
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