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28/11/2002
-
18h54
da Folha Online
O novo governo terá que dar condições que garantam a manutenção da inflação em um dígito, avaliou hoje a diretora do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Clarice Messer.
Para isso, segundo ela, é preciso trabalhar com horizontes de longo prazo, de 18 a 24 meses.
Ela destacou que o governo terá de trabalhar no restabelecimento da confiança, dando sinais claros e ''não dúbios'' sobre suas ações. Isso teria reflexos positivos no câmbio.
Outra questão levantada por ela é o financiamento da dívida pública. ''De certa forma, a dívida pública está sendo financiada pela emissão de moeda e não somente por oferta de títulos no mercado. Esse fator acaba alimentando a inflação. O novo governo precisa ser equilibrado'', disse ela.
Embora acredite que poderá haver uma pressão inflacionária em 2003, Clarice avalia que essa expectativa pode ser revertida, dependendo das ações do novo governo.
''A questão da confiança é importante. Além disso, representantes do governo eleito já têm dado sinais de que não vão monetizar [emitir moeda]''.
Leia mais sobre a volta da inflação:
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Para Fiesp, inflação exige trabalho de longo prazo do governo
IVONE PORTESda Folha Online
O novo governo terá que dar condições que garantam a manutenção da inflação em um dígito, avaliou hoje a diretora do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Clarice Messer.
Para isso, segundo ela, é preciso trabalhar com horizontes de longo prazo, de 18 a 24 meses.
Ela destacou que o governo terá de trabalhar no restabelecimento da confiança, dando sinais claros e ''não dúbios'' sobre suas ações. Isso teria reflexos positivos no câmbio.
Outra questão levantada por ela é o financiamento da dívida pública. ''De certa forma, a dívida pública está sendo financiada pela emissão de moeda e não somente por oferta de títulos no mercado. Esse fator acaba alimentando a inflação. O novo governo precisa ser equilibrado'', disse ela.
Embora acredite que poderá haver uma pressão inflacionária em 2003, Clarice avalia que essa expectativa pode ser revertida, dependendo das ações do novo governo.
''A questão da confiança é importante. Além disso, representantes do governo eleito já têm dado sinais de que não vão monetizar [emitir moeda]''.
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