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07/12/2002
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08h40
A reunião de Cúpula do Mercosul terminou sem que as principais pendências comerciais do bloco fossem resolvidas. Uma das negociações centrais para a integração econômica do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai _a harmonização dos impostos de importação entre os países_ foi novamente adiada.
Mais uma vez, as crises econômicas e financeiras na região obrigaram os países a adiar os objetivos de longo prazo do bloco econômico. Os presidentes dos países do Mercosul reiteram, porém, os objetivos de aprofundar a integração regional.
A expectativa era que, até o final deste ano, os países deveriam acabar com a lista de exceções que permitem a prática de impostos de importação diferentes dos estabelecidos pela Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. Ficou decidido que os países terão mais um ano para se adequar.
A Argentina também conseguiu prorrogar por mais seis meses a permissão para praticar tarifas de importação menores para bens de capital. A inexistência de uma TEC consolidada dificulta negociações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos. Como cada país tem um Imposto de Importação diferenciado, as negociações não podem partir de uma base comum.
As desvalorizações cambiais no Brasil, na Argentina e no Uruguai também fizeram com que os países adiassem para 2006 o cumprimento da meta de inflação. A idéia original era que a partir deste ano os países tivessem uma inflação anual de, no máximo, 5%. O Brasil poderia ter 5,5%. Esse objetivo só valerá em 2006.
A idéia de fechar um acordo de livre comércio entre o Mercosul e os países andinos (Venezuela, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia) também vai ter de esperar mais um ano. Foi assinado um termo permitindo que os países do Mercosul assinem acordos individuais de preferências tarifárias com os do bloco andino. Só no final de 2003 haveria o livre comércio entre as duas regiões.
Problemas comerciais do Mercosul são adiados
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaA reunião de Cúpula do Mercosul terminou sem que as principais pendências comerciais do bloco fossem resolvidas. Uma das negociações centrais para a integração econômica do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai _a harmonização dos impostos de importação entre os países_ foi novamente adiada.
Mais uma vez, as crises econômicas e financeiras na região obrigaram os países a adiar os objetivos de longo prazo do bloco econômico. Os presidentes dos países do Mercosul reiteram, porém, os objetivos de aprofundar a integração regional.
A expectativa era que, até o final deste ano, os países deveriam acabar com a lista de exceções que permitem a prática de impostos de importação diferentes dos estabelecidos pela Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. Ficou decidido que os países terão mais um ano para se adequar.
A Argentina também conseguiu prorrogar por mais seis meses a permissão para praticar tarifas de importação menores para bens de capital. A inexistência de uma TEC consolidada dificulta negociações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos. Como cada país tem um Imposto de Importação diferenciado, as negociações não podem partir de uma base comum.
As desvalorizações cambiais no Brasil, na Argentina e no Uruguai também fizeram com que os países adiassem para 2006 o cumprimento da meta de inflação. A idéia original era que a partir deste ano os países tivessem uma inflação anual de, no máximo, 5%. O Brasil poderia ter 5,5%. Esse objetivo só valerá em 2006.
A idéia de fechar um acordo de livre comércio entre o Mercosul e os países andinos (Venezuela, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia) também vai ter de esperar mais um ano. Foi assinado um termo permitindo que os países do Mercosul assinem acordos individuais de preferências tarifárias com os do bloco andino. Só no final de 2003 haveria o livre comércio entre as duas regiões.
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