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08/12/2002
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10h30
Dezembro, Natal, loja cheia. Alegria de todo lojista nesta época do ano, o intenso tráfego de consumidores -animados com a chegada do 13º salário- também guarda um risco bem conhecido do comércio: a inadimplência.
Segundo o instituto Gastão Vidigal e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), dezembro e janeiro são os meses com o maior número de ocorrências de cheques sustados ou sem fundo.
O empresário que quiser evitar esse tipo de aborrecimento precisa resistir a algumas tentações e manter os olhos bem abertos.
Com a loja movimentada, a tendência é realizar menos consultas financeiras aos serviços de informação disponíveis no mercado (CheckOk, Serasa, TeleCheque, UseCheque e outros) para agilizar o atendimento aos clientes. É preciso, contudo, evitar a tentação de "afrouxar" esses cuidados.
"É sempre um dilema: vender é importante, mas receber é mais", opina Marcel Solimeo, diretor de economia da ACSP. Segundo ele, trata-se de erro achar que uma grande movimentação de consumidores é sinônimo de lucro. "Não vá pelas aparências. Até receber o pagamento, não relaxe."
Além da verificação rotineira, outras dicas, menos difundidas, ajudam a evitar as perdas.
Gustavo Hutter, gerente comercial da CheckOk diz que uma medida simples, mas efetiva, é pedir que o cliente assine o verso do cheque logo após ter assinado a frente. "Geralmente o estelionatário assina o cheque de qualquer jeito e não consegue repetir a mesma assinatura no verso."
Outros conselhos que ele dá são: não aceitar cheques de terceiros, exigir a carteira de identidade do emitente e observar se o comprador anota o valor e a data do cheque no canhoto do talão. "Caso ele não faça isso, é aconselhável redobrar os cuidados e confirmar todos os dados disponíveis", recomenda Hutter.
Espírito natalino não doma inadimplência
da Folha de S. PauloDezembro, Natal, loja cheia. Alegria de todo lojista nesta época do ano, o intenso tráfego de consumidores -animados com a chegada do 13º salário- também guarda um risco bem conhecido do comércio: a inadimplência.
Segundo o instituto Gastão Vidigal e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), dezembro e janeiro são os meses com o maior número de ocorrências de cheques sustados ou sem fundo.
O empresário que quiser evitar esse tipo de aborrecimento precisa resistir a algumas tentações e manter os olhos bem abertos.
Com a loja movimentada, a tendência é realizar menos consultas financeiras aos serviços de informação disponíveis no mercado (CheckOk, Serasa, TeleCheque, UseCheque e outros) para agilizar o atendimento aos clientes. É preciso, contudo, evitar a tentação de "afrouxar" esses cuidados.
"É sempre um dilema: vender é importante, mas receber é mais", opina Marcel Solimeo, diretor de economia da ACSP. Segundo ele, trata-se de erro achar que uma grande movimentação de consumidores é sinônimo de lucro. "Não vá pelas aparências. Até receber o pagamento, não relaxe."
Além da verificação rotineira, outras dicas, menos difundidas, ajudam a evitar as perdas.
Gustavo Hutter, gerente comercial da CheckOk diz que uma medida simples, mas efetiva, é pedir que o cliente assine o verso do cheque logo após ter assinado a frente. "Geralmente o estelionatário assina o cheque de qualquer jeito e não consegue repetir a mesma assinatura no verso."
Outros conselhos que ele dá são: não aceitar cheques de terceiros, exigir a carteira de identidade do emitente e observar se o comprador anota o valor e a data do cheque no canhoto do talão. "Caso ele não faça isso, é aconselhável redobrar os cuidados e confirmar todos os dados disponíveis", recomenda Hutter.
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