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18/12/2002
-
12h14
O FMI foi criticado mais uma vez por várias associações que representam grandes investidores privados por seus projetos de reestruturação da dívida soberana dos países emergentes, numa nota divulgada em conjunto nesta terça-feira e dirigida também aos bancos centrais e ministros da Economia do grupo dos dez países mais industrializados do mundo (G-10).
Em sua reunião anual realizada em setembro passado, o FMI pediu a apresentação em abril de 2003 de um projeto de reestruturação da dívida (SDRM, Sovereign Debt Restructuring Mechanism) desses países para prevenir novas crises, como a que afeta a Argentina.
''O único [projeto] que tem chances de sucesso é uma abordagem baseada no funcionamento do mercado para reforçar a gestão das crises'', disseram os representantes dos investidores privados.
''Um SDRM é desnecessário e sua menção teve um efeito adverso sobre o fluxo de capitais privados. Se for posto em ação, o mecanismo aumentará os custos do crédito e enfraquecerá ainda mais os fluxos'', ressaltou a nota.
Duas opções estão em discussão para a reestruturação da dívida. A primeira, lançada pela vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, é um mecanismo similar ao aplicado às falências das empresas.
A segunda, que tem o apoio dos mercados, prevê a introdução de cláusulas ''de ação coletiva'', que vão permitir que a maioria dos credores aprove uma reestruturação, caso um país não possa pagar suas dívidas.
O comunicado foi assinado pelas seguintes entidades: EMCA (Associação de Credores dos Mercados Emergentes), IIF (Instituto da Finança Internacional), IPMA (Associação Internacional do Mercado Primário), SIA (Associação da Indústria de Títulos), EMTA (Associação dos Corretores dos Mercados Emergentes), TBMA (Associação do Mercado Obrigatório) e ISMA (Associação do Mercado Internacional de Títulos).
Investidores criticam FMI por projetos de reestruturação de dívida
da France Presse em WashingtonO FMI foi criticado mais uma vez por várias associações que representam grandes investidores privados por seus projetos de reestruturação da dívida soberana dos países emergentes, numa nota divulgada em conjunto nesta terça-feira e dirigida também aos bancos centrais e ministros da Economia do grupo dos dez países mais industrializados do mundo (G-10).
Em sua reunião anual realizada em setembro passado, o FMI pediu a apresentação em abril de 2003 de um projeto de reestruturação da dívida (SDRM, Sovereign Debt Restructuring Mechanism) desses países para prevenir novas crises, como a que afeta a Argentina.
''O único [projeto] que tem chances de sucesso é uma abordagem baseada no funcionamento do mercado para reforçar a gestão das crises'', disseram os representantes dos investidores privados.
''Um SDRM é desnecessário e sua menção teve um efeito adverso sobre o fluxo de capitais privados. Se for posto em ação, o mecanismo aumentará os custos do crédito e enfraquecerá ainda mais os fluxos'', ressaltou a nota.
Duas opções estão em discussão para a reestruturação da dívida. A primeira, lançada pela vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, é um mecanismo similar ao aplicado às falências das empresas.
A segunda, que tem o apoio dos mercados, prevê a introdução de cláusulas ''de ação coletiva'', que vão permitir que a maioria dos credores aprove uma reestruturação, caso um país não possa pagar suas dívidas.
O comunicado foi assinado pelas seguintes entidades: EMCA (Associação de Credores dos Mercados Emergentes), IIF (Instituto da Finança Internacional), IPMA (Associação Internacional do Mercado Primário), SIA (Associação da Indústria de Títulos), EMTA (Associação dos Corretores dos Mercados Emergentes), TBMA (Associação do Mercado Obrigatório) e ISMA (Associação do Mercado Internacional de Títulos).
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