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18/12/2002
-
16h46
da Folha Online
A classe média terá mais facilidade para financiar a compra da casa própria no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa é a imagem que o Secovi (sindicato das construtoras e das imobiliárias) fez depois dos primeiros contatos com a equipe de transição do petista.
Segundo o vice-presidente do Secovi, Basílio Jafet, o próximo governo deve impor ''uma mudança de atitude'' em relação aos financiamentos habitacionais. ''Esperamos por uma mudança de atitude em relação à política do governo Fernando Henrique Cardoso e essas mudanças já começam a ser verificadas.''
Um dos sinais dessa mudança, na avaliação de Jafet, foi a ampliação do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de R$ 3,8 bilhões em 2002 para R$ 4,5 bilhões em 2003. ''A proposta do governo era fechar um orçamento para 2003 de R$ 3 bilhões, menor que o de 2002. Os representantes do PT mais os integrantes da sociedade civil no Conselho Curador conseguiram elevar o orçamento para R$ 4,5 bilhões. Mais do que isso, foi feito um planejamento e esse será o valor fixado já para 2004, 2005 e 2006.''
Segundo Jafet, não adianta haver recursos disponíveis para o financiamento da casa própria. ''É preciso que o dinheiro chegue até o interessado. E por uma série de motivos, a Caixa Econômica Federal, que é o maior agente imobiliário do país, ampliou as exigências para liberação de crédito e isso dificultou para os mutuários o acesso ao financiamento habitacional.''
O presidente do Secovi, Romeu Chap Chap, disse que assim que for definido quem será o futuro presidente da Caixa, a entidade irá propor alterações nas regras de concessão de crédito.
Enquanto o nome não é definido, Chap Chap está otimista com o futuro governo. ''Ele [Lula] tem um programa de moradia completo, existe um compromisso de acabar com o déficit habitacional.''
Lula deve facilitar compra da casa própria pela classe média, diz Secovi
FABIANA FUTEMAda Folha Online
A classe média terá mais facilidade para financiar a compra da casa própria no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa é a imagem que o Secovi (sindicato das construtoras e das imobiliárias) fez depois dos primeiros contatos com a equipe de transição do petista.
Segundo o vice-presidente do Secovi, Basílio Jafet, o próximo governo deve impor ''uma mudança de atitude'' em relação aos financiamentos habitacionais. ''Esperamos por uma mudança de atitude em relação à política do governo Fernando Henrique Cardoso e essas mudanças já começam a ser verificadas.''
Um dos sinais dessa mudança, na avaliação de Jafet, foi a ampliação do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de R$ 3,8 bilhões em 2002 para R$ 4,5 bilhões em 2003. ''A proposta do governo era fechar um orçamento para 2003 de R$ 3 bilhões, menor que o de 2002. Os representantes do PT mais os integrantes da sociedade civil no Conselho Curador conseguiram elevar o orçamento para R$ 4,5 bilhões. Mais do que isso, foi feito um planejamento e esse será o valor fixado já para 2004, 2005 e 2006.''
Segundo Jafet, não adianta haver recursos disponíveis para o financiamento da casa própria. ''É preciso que o dinheiro chegue até o interessado. E por uma série de motivos, a Caixa Econômica Federal, que é o maior agente imobiliário do país, ampliou as exigências para liberação de crédito e isso dificultou para os mutuários o acesso ao financiamento habitacional.''
O presidente do Secovi, Romeu Chap Chap, disse que assim que for definido quem será o futuro presidente da Caixa, a entidade irá propor alterações nas regras de concessão de crédito.
Enquanto o nome não é definido, Chap Chap está otimista com o futuro governo. ''Ele [Lula] tem um programa de moradia completo, existe um compromisso de acabar com o déficit habitacional.''
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