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26/12/2002
-
16h18
da Folha Online
Os consumidores compraram mais no Natal deste ano, mas isso não significa que o comércio nacional reverteu o desempenho negativo apresentado durante todo o ano.
Dados do indicador Serasa sobre nível de atividade no comércio aponta que as vendas totais do setor cresceram 2,8% no Natal de 2002. Esse aumento, no entanto, é pequeno pois tem como base de comparação o ano de 2001, quando a economia foi bastante prejudicada.
"O Natal de 2001 foi uma base fraca, o que torna representativa qualquer variação registrada pelo comércio nesta data, não significando uma retomada da economia. De forma geral, o Natal de 2002 teve uma evolução razoável mas que não é suficiente para reverter o desempenho negativo anual do comércio'', informa a Serasa na pesquisa.
No ano passado, o país enfrentou a crise argentina, o racionamento de energia, o desaquecimento da economia mundial e os impactos negativos _tanto na confiança quanto no fluxo de investimentos_ dos atentados terroristas de 11 de setembro.
Levantamento divulgado hoje pela Fecomércio, mostra que as vendas do Natal deste ano devem ter crescido entre 3,5% e 4,5% no comércio de São Paulo. A base de comparação também é baixa, já que em 2001, as vendas recuaram 10,24%.
O estudo da Serasa, no entanto, mostra que o consumidor já demonstra mais confiança na economia, o que abriu espaço para que assumisse novos compromissos.
Isso pode ser comprovado pelo aumento de 18,6% nas vendas a prazo. Esse dado mostra que, apesar dos juros elevados, o consumidor acredita que terá condições de honrar seu compromissos no futuro. As vendas à vista e com cheques pré-datados cresceram 2,6%.
Venda maior no Natal não melhora situação do comércio, diz Serasa
ELAINE COTTAda Folha Online
Os consumidores compraram mais no Natal deste ano, mas isso não significa que o comércio nacional reverteu o desempenho negativo apresentado durante todo o ano.
Dados do indicador Serasa sobre nível de atividade no comércio aponta que as vendas totais do setor cresceram 2,8% no Natal de 2002. Esse aumento, no entanto, é pequeno pois tem como base de comparação o ano de 2001, quando a economia foi bastante prejudicada.
"O Natal de 2001 foi uma base fraca, o que torna representativa qualquer variação registrada pelo comércio nesta data, não significando uma retomada da economia. De forma geral, o Natal de 2002 teve uma evolução razoável mas que não é suficiente para reverter o desempenho negativo anual do comércio'', informa a Serasa na pesquisa.
No ano passado, o país enfrentou a crise argentina, o racionamento de energia, o desaquecimento da economia mundial e os impactos negativos _tanto na confiança quanto no fluxo de investimentos_ dos atentados terroristas de 11 de setembro.
Levantamento divulgado hoje pela Fecomércio, mostra que as vendas do Natal deste ano devem ter crescido entre 3,5% e 4,5% no comércio de São Paulo. A base de comparação também é baixa, já que em 2001, as vendas recuaram 10,24%.
O estudo da Serasa, no entanto, mostra que o consumidor já demonstra mais confiança na economia, o que abriu espaço para que assumisse novos compromissos.
Isso pode ser comprovado pelo aumento de 18,6% nas vendas a prazo. Esse dado mostra que, apesar dos juros elevados, o consumidor acredita que terá condições de honrar seu compromissos no futuro. As vendas à vista e com cheques pré-datados cresceram 2,6%.
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