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03/01/2003
-
12h19
da Folha Online
As ações da Embraer vão na contramão do Ibovespa e registram a maior queda do índice desta manhã.
O papel preferencial da companhia recua 3,2%, para R$ 13,60, enquanto a Bolsa paulista avança 1,14%. O papel da empresa está entre os dez mais negociados da Bovespa, com giro de R$ 1,166 milhão. As ações ordinárias também estão entre as maiores quedas. Na mínima do dia, até o momento, foram negociadas a R$ 12,40 (desvalorização de 2,1%).
Segundo analistas, a queda do papel reflete o anúncio do governo Luiz Inácio Lula da Silva de que pretende adiar a compra de 12 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira) e utilizar os recursos no programa Fome Zero. A compra é avaliada em US$ 760 milhões.
Havia uma expectativa no mercado de que a vitória de Lula na eleição beneficiaria a Embraer na licitação, já que o novo presidente deu declarações, ainda durante a campanha, de que gostaria que a compra fosse feita de uma empresa nacional.
A Embraer concorre na licitação com outras quatro empresas (duas russas, uma anglo-sueca, uma norte-americana) e oferece o caça Mirage 2000, que seria fabricado no Brasil em consórcio com sua já sócia francesa, a Dassault, construtora do Mirage.
Apesar das expectativas da empresa e do mercado, o ministro da Defesa, José Viegas, confirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu postergar até 2004 a licitação para compra dos 12 caças.
Segundo Viegas, o início do novo governo vai se caracterizar pelo combate à fome e por isso é necessário concentrar recursos nessa área. "Isso não significa que o projeto FX [programa de substituição dos atuais caças supersônicos da FAB por aviões caças FX] tenha sido abandonado. O presidente tem dado manifestações concretas de prestígio às Forças Armadas", disse o ministro.
Viegas explicou que serão discutidas soluções alternativas para o projeto, como aluguel ou compra de caças usados, e que os US$ 760 milhões de custo não seriam gastos imediatamente, porque a compra das aeronaves envolve financiamento.
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Ação da Embratel dispara pelo 2º dia com rumor de alongamento de dívida
Ação da Embraer cai mais de 3% com adiamento de compra de caças
IVONE PORTESda Folha Online
As ações da Embraer vão na contramão do Ibovespa e registram a maior queda do índice desta manhã.
O papel preferencial da companhia recua 3,2%, para R$ 13,60, enquanto a Bolsa paulista avança 1,14%. O papel da empresa está entre os dez mais negociados da Bovespa, com giro de R$ 1,166 milhão. As ações ordinárias também estão entre as maiores quedas. Na mínima do dia, até o momento, foram negociadas a R$ 12,40 (desvalorização de 2,1%).
Segundo analistas, a queda do papel reflete o anúncio do governo Luiz Inácio Lula da Silva de que pretende adiar a compra de 12 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira) e utilizar os recursos no programa Fome Zero. A compra é avaliada em US$ 760 milhões.
Havia uma expectativa no mercado de que a vitória de Lula na eleição beneficiaria a Embraer na licitação, já que o novo presidente deu declarações, ainda durante a campanha, de que gostaria que a compra fosse feita de uma empresa nacional.
A Embraer concorre na licitação com outras quatro empresas (duas russas, uma anglo-sueca, uma norte-americana) e oferece o caça Mirage 2000, que seria fabricado no Brasil em consórcio com sua já sócia francesa, a Dassault, construtora do Mirage.
Apesar das expectativas da empresa e do mercado, o ministro da Defesa, José Viegas, confirmou hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu postergar até 2004 a licitação para compra dos 12 caças.
Segundo Viegas, o início do novo governo vai se caracterizar pelo combate à fome e por isso é necessário concentrar recursos nessa área. "Isso não significa que o projeto FX [programa de substituição dos atuais caças supersônicos da FAB por aviões caças FX] tenha sido abandonado. O presidente tem dado manifestações concretas de prestígio às Forças Armadas", disse o ministro.
Viegas explicou que serão discutidas soluções alternativas para o projeto, como aluguel ou compra de caças usados, e que os US$ 760 milhões de custo não seriam gastos imediatamente, porque a compra das aeronaves envolve financiamento.
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