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02/10/2000
-
12h19
Saiba calcular sua correção do FGTS
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O encontro da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical com o STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça), que estava marcada para hoje, foi transferida para quinta-feira.
As centrais vão pedir para o STF agilizar a publicação do acórdão do julgamento de agosto, que reconheceu o direito da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente os expurgos dos planos Verão (janeiro de 1989) e Verão (abril de 1990) para 33 trabalhadores do Rio Grande do Sul.
É que o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que iria estender o mesmo direito para todos os trabalhadores, mas que a negociação sobre o pagamento seria feita depois da análise do acórdão.
Ao STJ, as centrais vão pedir que o tribunal mantenha o mesmo índice de correção já definido em outros julgamentos, que prevê uma diferença de 16,65% para o plano Verão e de 44,80% para o plano Collor.
Representantes civis do Conselho Curador do FGTS decidiram em reunião não-oficial, realizada na semana passada, que a responsabilidade pelo pagamento da correção, estimada em R$ 43 bilhões, é da União.
Participaram do encontro os representantes dos trabalhadores e empresários. O conselho também é formado por membros do governo.
Esse entendimento bate de frente com as declarações de FHC e do ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, que afirmam que o dinheiro da correção sairá do patrimônio do FGTS.
Números do conselho mostram que o FGTS dispõe de apenas R$ 9 bilhões e que esse saldo é insuficiente para cobrir o rombo.
O representante técnico da CUT no conselho, André de Souza, afirma que a utilização do patrimônio do FGTS para cobrir a dívida coloca em risco os programas de financiamento para moradia, saneamento básico e infra-estrutura.
Hoje, esses programas são financiados com recursos do FGTS.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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STF e STJ adiam encontro com sindicatos sobre FGTS
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FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O encontro da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical com o STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça), que estava marcada para hoje, foi transferida para quinta-feira.
As centrais vão pedir para o STF agilizar a publicação do acórdão do julgamento de agosto, que reconheceu o direito da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente os expurgos dos planos Verão (janeiro de 1989) e Verão (abril de 1990) para 33 trabalhadores do Rio Grande do Sul.
É que o presidente Fernando Henrique Cardoso disse que iria estender o mesmo direito para todos os trabalhadores, mas que a negociação sobre o pagamento seria feita depois da análise do acórdão.
Ao STJ, as centrais vão pedir que o tribunal mantenha o mesmo índice de correção já definido em outros julgamentos, que prevê uma diferença de 16,65% para o plano Verão e de 44,80% para o plano Collor.
Representantes civis do Conselho Curador do FGTS decidiram em reunião não-oficial, realizada na semana passada, que a responsabilidade pelo pagamento da correção, estimada em R$ 43 bilhões, é da União.
Participaram do encontro os representantes dos trabalhadores e empresários. O conselho também é formado por membros do governo.
Esse entendimento bate de frente com as declarações de FHC e do ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, que afirmam que o dinheiro da correção sairá do patrimônio do FGTS.
Números do conselho mostram que o FGTS dispõe de apenas R$ 9 bilhões e que esse saldo é insuficiente para cobrir o rombo.
O representante técnico da CUT no conselho, André de Souza, afirma que a utilização do patrimônio do FGTS para cobrir a dívida coloca em risco os programas de financiamento para moradia, saneamento básico e infra-estrutura.
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