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06/01/2003 - 13h03

Ação da Embraer esboça recuperação após recuar mais de 3% na sexta

ELAINE COTTA
da Folha Online

As ações preferenciais (PN) da Embraer começaram a dar sinais de recuperação hoje após terem recuado mais de 3% na última sexta-feira, quando o preço do papel foi prejudicado pela decisão do novo governo de adiar por um ano o processo de compra de aeronaves para a Força Aérea Brasileira.

Pela manhã, a ação PN da empresa chegou a operar em alta de 0,73%, cotada a R$ 13,70, e há pouco registrava estabilidade, cotada a R$ 13,60, mesmo preço do fechamento de sexta-feira. Os papéis ordinários (ON) recuam 0,1%, negociados a R$ 12,30.

Na sexta-feira, as ações da Embraer lideraram o movimento de queda do Ibovespa praticamente durante todo o dia, mas reduziram a baixa no final do pregão. A ação preferencial fechou entre as cinco maiores quedas do índice, acumulando perdas de 3,2%, após recuar até 3,9% durante o dia. A ação ordinária, depois de cair 4,5%, terminou o dia em baixa de 2,76%.

O ministro da Defesa, José Viegas, confirmou na sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu postergar até 2004 a licitação para compra dos 12 caças e utilizar os recursos no programa Fome Zero. A compra é avaliada em US$ 760 milhões.

Havia uma expectativa no mercado de que a vitória de Lula na eleição beneficiaria a Embraer na licitação, já que o novo presidente deu declarações, ainda durante a campanha, de que gostaria que a compra fosse feita de uma empresa nacional.

A Embraer concorre na licitação com outras quatro empresas (duas russas, uma anglo-sueca, uma norte-americana) e oferece o caça Mirage 2000, que seria fabricado no Brasil em consórcio com sua já sócia francesa, a Dassault, construtora do Mirage.
 

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