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06/01/2003 - 20h24

Ministério vai combinar recursos para gerar emprego

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O novo secretário de Políticas de Emprego e Renda, Remígio Todeschini, disse que o orçamento apertado do Ministério do Trabalho obrigará a pasta a buscar fontes alternativas para implantar políticas de geração de emprego, aumento da renda e combate ao desemprego.

A idéia é combinar os recursos já destinados para os programas de geração de emprego e qualificação profissional com o dinheiro de fundos sociais, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), além de financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo Todeschini, o ministro do Trabalho, Jacques Wagner, vai anunciar nesta semana a criação de grupos de trabalho que tentarão atacar e resolver os problemas do desemprego e dessa forma cumprir a promessa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é gerar 10 milhões de empregos em 4 anos.

Deverão ser criados grupos de trabalho para estudar e remodelar os programas de qualificação profissional, intermediação de mão-de-obra, incentivos ao primeiro emprego, emprego para os maiores de 40 anos e ampliação das ações de desenvolvimento do sistema de cooperativismo, a chamada economia solidária.

Todeschini afirmou que a primeira meta de Wagner é incentivar a contratação dos jovens, onde se concentra a maior taxa de desemprego da população (cerca de 25%). Para incentivar as empresas a empregar os jovens, o governo deverá pagar um incentivo financeiro por vaga criada.

''Os maiores de 40 anos também estarão no nosso foco de atuação, pois essa faixa também encontra dificuldade de inserção no mercado de trabalho'', disse o secretário.

Segundo ele, para que as metas de geração de emprego e renda sejam alcançadas é preciso que a economia volte a crescer e seja implantada uma política de redução da jornada de trabalho.

Orçamento
O orçamento do FAT para 2003 é de R$ 16,140 bilhões. Desse total, R$ 70 milhões vão para o Sine (Sistema Nacional de Emprego) e R$ 223 milhões para o Planfor (Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador). O Sine e o Planfor são responsáveis pelo financiamento de programas de intermediação de mão-de-obra e cursos de qualificação profissional oferecidos pelas 27 secretarias estaduais de Trabalho do país e pelas centrais sindicais para os desempregados.

Veja também o especial Governo Lula
 

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