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10/01/2003
-
13h00
da Folha Online
A trajetória de queda do risco-país brasileiro, que ganhou força na virada do ano, levou o Brasil a descer uma posição no ranking de maiores riscos do mundo entre os países emergentes, para o quinto lugar.
Segundo dados divulgados na manhã de hoje pelo banco JP Morgan, que calcula o risco-país, a Venezuela superou o Brasil no ranking, fechando oficialmente ontem a 1.330 pontos, contra 1.258 pontos do risco brasileiro.
Hoje, o risco-país brasileiro opera a 1.261 pontos, uma alta de 0,23%. Já o C-Bond, principal título do país negociado no exterior, avança 0,36% para 69,875% do valor de face.
Estão agora na frente do Brasil a Argentina, a Nigéria, o Equador e a Venezuela, segundo dados do banco.
Enquanto o risco brasileiro vem caindo desde o início do ano, com a posse do novo governo e o otimismo dos investidores com o discurso austero da nova equipe econômica, o risco venezuelano sobe diante de uma greve geral que já dura 40 dias e desestabilizou politicamente o país.
O risco-país mede a diferença, em centésimos de pontos percentuais (pontos-base), entre os juros pagos pelos títulos da dívida de um país e os juros pagos pelos papéis de dívida do Tesouro dos EUA. Quanto maiores os juros, maior o risco e pior a cotação dos títulos.
Na prática, o risco reflete as chances do país decretar moratória, na concepção dos investidores internacionais.
O indicador é calculado pelo banco JP Morgan por meio de seu índice Embi+, que engloba 19 países emergentes cujos títulos da dívida têm maior liquidez, ou seja, são mais negociados no mercado internacional.
Venezuela ultrapassa Brasil no ranking de risco-país
LUCIANA COELHOda Folha Online
A trajetória de queda do risco-país brasileiro, que ganhou força na virada do ano, levou o Brasil a descer uma posição no ranking de maiores riscos do mundo entre os países emergentes, para o quinto lugar.
Segundo dados divulgados na manhã de hoje pelo banco JP Morgan, que calcula o risco-país, a Venezuela superou o Brasil no ranking, fechando oficialmente ontem a 1.330 pontos, contra 1.258 pontos do risco brasileiro.
Hoje, o risco-país brasileiro opera a 1.261 pontos, uma alta de 0,23%. Já o C-Bond, principal título do país negociado no exterior, avança 0,36% para 69,875% do valor de face.
Estão agora na frente do Brasil a Argentina, a Nigéria, o Equador e a Venezuela, segundo dados do banco.
Enquanto o risco brasileiro vem caindo desde o início do ano, com a posse do novo governo e o otimismo dos investidores com o discurso austero da nova equipe econômica, o risco venezuelano sobe diante de uma greve geral que já dura 40 dias e desestabilizou politicamente o país.
O risco-país mede a diferença, em centésimos de pontos percentuais (pontos-base), entre os juros pagos pelos títulos da dívida de um país e os juros pagos pelos papéis de dívida do Tesouro dos EUA. Quanto maiores os juros, maior o risco e pior a cotação dos títulos.
Na prática, o risco reflete as chances do país decretar moratória, na concepção dos investidores internacionais.
O indicador é calculado pelo banco JP Morgan por meio de seu índice Embi+, que engloba 19 países emergentes cujos títulos da dívida têm maior liquidez, ou seja, são mais negociados no mercado internacional.
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