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13/01/2003
-
11h36
da Folha Online
Os preços do petróleo no mercado internacional estão caindo nesta segunda-feira porque, ontem, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu aumentar sua produção para compensar a queda na oferta provocada pela greve geral na Venezuela.
Momentos atrás, o barril de petróleo tipo brent para entrega em fevereiro estava sendo negociado a US$ 28,58, com recuo de 4,3% em relação aos US$ 29,82 do fechamento de sexta-feira.
Não começou ainda o expediente em Nova York, mas o preço final do barril de petróleo de referência (tipo ''light sweet crude'') no último fechamento foi de US$ 31,68 (-0,31%).
No domingo, a Opep realizou uma reunião extraordinária e resolveu elevar as quotas de produção dos países-membros em 1,5 milhão de barris por dia a partir de 1º de fevereiro.
A Venezuela, que produzia diariamente cerca de 2,5 milhões de barris diariamente, está com a atividade parada porque os funcionários da estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela) aderiram à paralisação convocada pelos opositores ao governo Hugo Chávez.
Iraque
No ano passado, as cotações acumularam um aumento de 40%. A manobra da Opep vai segurar os preços por algum tempo, mas se de fato houver uma guerra entre Estados Unidos e Iraque eles tornarão a disparar. Analistas estimam que o barril pode chegar a custar US$ 40. Nesse caso, a Opep teria que voltar a intervir para evitar uma crise mundial.
Esse temor impede que as cotações da commodity caiam ainda mais hoje. O mercado está atento às movimentações dos EUA e do Reino Unido no golfo Pérsico: no último final de semana, os dois países enviaram tropas e equipamentos militares para a região, numa preparação para o conflito.
Leia mais
Opep decide aumentar produção em 1,5 milhão de barris por dia
Preços do petróleo caem 4% com aumento da produção da Opep
DENYSE GODOYda Folha Online
Os preços do petróleo no mercado internacional estão caindo nesta segunda-feira porque, ontem, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu aumentar sua produção para compensar a queda na oferta provocada pela greve geral na Venezuela.
Momentos atrás, o barril de petróleo tipo brent para entrega em fevereiro estava sendo negociado a US$ 28,58, com recuo de 4,3% em relação aos US$ 29,82 do fechamento de sexta-feira.
Não começou ainda o expediente em Nova York, mas o preço final do barril de petróleo de referência (tipo ''light sweet crude'') no último fechamento foi de US$ 31,68 (-0,31%).
No domingo, a Opep realizou uma reunião extraordinária e resolveu elevar as quotas de produção dos países-membros em 1,5 milhão de barris por dia a partir de 1º de fevereiro.
A Venezuela, que produzia diariamente cerca de 2,5 milhões de barris diariamente, está com a atividade parada porque os funcionários da estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela) aderiram à paralisação convocada pelos opositores ao governo Hugo Chávez.
Iraque
No ano passado, as cotações acumularam um aumento de 40%. A manobra da Opep vai segurar os preços por algum tempo, mas se de fato houver uma guerra entre Estados Unidos e Iraque eles tornarão a disparar. Analistas estimam que o barril pode chegar a custar US$ 40. Nesse caso, a Opep teria que voltar a intervir para evitar uma crise mundial.
Esse temor impede que as cotações da commodity caiam ainda mais hoje. O mercado está atento às movimentações dos EUA e do Reino Unido no golfo Pérsico: no último final de semana, os dois países enviaram tropas e equipamentos militares para a região, numa preparação para o conflito.
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