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13/01/2003 - 16h51

Dólar fecha em alta de 0,15%, cotado a R$ 3,305

ELAINE COTTA
da Folha Online

O dólar comercial rompeu a tendência de queda registrada nos dois últimos dias e terminou em alta de 0,15%, cotado a R$ 3,305 na venda e a R$ 3,30 para compra.

Com um volume de negócios reduzido, a moeda norte-americana oscilou hoje entre a mínima de R$ 3,273 e a máxima de R$ 3,315.

Pela manhã, o dólar abriu em queda, mas começou a reverter a tendência puxada um pouco pela notícia da compra do BBVA Brasil pelo Bradesco por R$ R$ 2,63 bilhões.

A diretora da corretora AGK, Miriam Tavares, afirma que esse movimento é normal. Segundo ela, sempre que há um recuo abaixo dos R$ 3,30, aumenta a procura de moeda estrangeira pelas empresas importadoras e pelas que têm dívida em moeda estrangeira.

Além disso, apesar do otimismo com os rumos do novo governo, o mercado ainda apresenta uma certa cautela com os cenários internacional e político. Hoje, por exemplo, as Bolsas norte-americanas operaram praticamente todo o dia em queda.

O Bradesco informou hoje que irá pagar a aquisição do BBVA à vista, em reais e a partir de abril, quando a operação deverá ser finalizada.
O contraponto é a expectativa de entrada de recursos, resultado das captações feitas por bancos nacionais na última semana.

No total, são cerca de US$ 875 milhões esperados para entrar no mercado nos próximos dias. Além do banco Votorantim (US$ 150 milhões), o Unibanco emitiu US$ 100 milhões, o Bradesco, US$ 250 milhões, o ABN Amro Real, US$ 100 milhões, Itaú, US$ 125 milhões e banco Votorantim, US$ 150 milhões.

O Safra concluiu hoje uma captação de R$ 200 milhões.

Dívida
O Banco Central rolou hoje à tarde mais US$ 403 milhões da dívida cambial que vence na próxima quinta-feira, dia 16. Com essa operação, sobe para 96,9% o total já rolado pelo Banco Central, que na semana passada havia renegociado 74% do total de cerca de US$ 1,78 bilhão que vence no dia 16.

O Banco Central deve tentar rolar os 3% restantes nos próximos dias. Esse é o primeiro alongamento de dívida realizado pelo BC desde que Henrique Meirelles substituiu Armínio Fraga na presidência da instituição.
 

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