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20/01/2003
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09h19
A 33ª edição do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, dominada pela perspectiva de uma guerra contra o Iraque e pela realidade de uma economia mundial estancada, terá início na próxima quinta-feira com a participação de vários líderes internacionais, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente brasileiro, que chegará a Davos no sábado, procedente do Fórum Social Mundial de Porto Alegre, criado precisamente para combater o encontro nos Alpes suíços, será a estrela da edição, junto com o secretário de Estado norte-americano Colin Powell.
As autoridades suíças aplicarão um dispositivo de segurança sem precedentes para garantir a segurança dos seis dias de Fórum, e decretaram a proibição de vôo no espaço aéreo do cantão de Grisons, onde fica a elegante estação de esqui que receberá o encontro.
''A iminência de um conflito com o Iraque constituirá uma das maiores preocupações dos participantes'', afirmou José María Figueres, um dos organizadores.
A visita de Powell, provavelmente no domingo, dia 26, causa muitas expectativas, já que o Foro será celebrado durante um momento-chave da crise iraquiana: no dia 27 o chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, entregará ao Conselho de Segurança seu primeiro informe sobre o desarmamento do Iraque.
A lista da maioria dos 270 seminários e debates previstos em Davos, a maioria a portas fechadas, reflete o tenso contexto internacional: ''Al-Qaeda, as peças ausentes'' e ''Como a luta contra o terrorismo vai mudar o mundo?'' e ''As relações entre petróleo e conflito'' são alguns dos temas.
Para suavizar o choque de civilizações, um tema recorrente desde os atentados de 11 de setembro, o Fórum criará o ''Conselho dos Cem'', integrado por cem personalidades, a metade do mundo ocidental e a outra metade do mundo muçulmano, que refletirão sobre os pontos de atrito entre Ocidente e Islã.
O Fórum fará também o balanço das perspectivas de reativação do crescimento no mundo e examinará os meios para restabelecer a confiança, tema oficial do Fórum de Davos este anos, depois dos escândalos causados pela manipulação de contas por parte de grupos como Enron e WorldCom.
Também estarão presentes alguns dos principais líderes empresariais norte-americanos, como Bill Gates, da Microsoft, e os presidentes da Boeing, Philip Condit, da Coca-Cola, Douglas Daft, e da Hewlett-Packard, Carly Fiorina.
Neste ano, a participação norte-americana é importante e numerosa. Além de Powell, também estarão presentes o promotor-geral John Ashcroft e o secretário de Comércio Donald Evans.
No total, 2.150 convidados de 99 países se reunirão em Davos, entre eles 29 chefes de Estado e de Governo, 81 ministros e cerca de 1.000 empresários.
Os opositores ao Fórum receberam autorização de se manifestar no dia 25 de janeiro, mas seu número será limitado por controles policiais.
No ano passado, o Fórum foi realizado em Nova York em solidariedade à cidade que foi alvo dos atentados de 11 de setembro.
Guerra e estagnação da economia dominarão o Fórum de Davos
da France Presse em GenebraA 33ª edição do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, dominada pela perspectiva de uma guerra contra o Iraque e pela realidade de uma economia mundial estancada, terá início na próxima quinta-feira com a participação de vários líderes internacionais, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente brasileiro, que chegará a Davos no sábado, procedente do Fórum Social Mundial de Porto Alegre, criado precisamente para combater o encontro nos Alpes suíços, será a estrela da edição, junto com o secretário de Estado norte-americano Colin Powell.
As autoridades suíças aplicarão um dispositivo de segurança sem precedentes para garantir a segurança dos seis dias de Fórum, e decretaram a proibição de vôo no espaço aéreo do cantão de Grisons, onde fica a elegante estação de esqui que receberá o encontro.
''A iminência de um conflito com o Iraque constituirá uma das maiores preocupações dos participantes'', afirmou José María Figueres, um dos organizadores.
A visita de Powell, provavelmente no domingo, dia 26, causa muitas expectativas, já que o Foro será celebrado durante um momento-chave da crise iraquiana: no dia 27 o chefe dos inspetores de armas da ONU, Hans Blix, entregará ao Conselho de Segurança seu primeiro informe sobre o desarmamento do Iraque.
A lista da maioria dos 270 seminários e debates previstos em Davos, a maioria a portas fechadas, reflete o tenso contexto internacional: ''Al-Qaeda, as peças ausentes'' e ''Como a luta contra o terrorismo vai mudar o mundo?'' e ''As relações entre petróleo e conflito'' são alguns dos temas.
Para suavizar o choque de civilizações, um tema recorrente desde os atentados de 11 de setembro, o Fórum criará o ''Conselho dos Cem'', integrado por cem personalidades, a metade do mundo ocidental e a outra metade do mundo muçulmano, que refletirão sobre os pontos de atrito entre Ocidente e Islã.
O Fórum fará também o balanço das perspectivas de reativação do crescimento no mundo e examinará os meios para restabelecer a confiança, tema oficial do Fórum de Davos este anos, depois dos escândalos causados pela manipulação de contas por parte de grupos como Enron e WorldCom.
Também estarão presentes alguns dos principais líderes empresariais norte-americanos, como Bill Gates, da Microsoft, e os presidentes da Boeing, Philip Condit, da Coca-Cola, Douglas Daft, e da Hewlett-Packard, Carly Fiorina.
Neste ano, a participação norte-americana é importante e numerosa. Além de Powell, também estarão presentes o promotor-geral John Ashcroft e o secretário de Comércio Donald Evans.
No total, 2.150 convidados de 99 países se reunirão em Davos, entre eles 29 chefes de Estado e de Governo, 81 ministros e cerca de 1.000 empresários.
Os opositores ao Fórum receberam autorização de se manifestar no dia 25 de janeiro, mas seu número será limitado por controles policiais.
No ano passado, o Fórum foi realizado em Nova York em solidariedade à cidade que foi alvo dos atentados de 11 de setembro.
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