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22/01/2003
-
15h23
A confiança nas empresas caiu muito no mundo inteiro depois dos escândalos que atingiram principalmente os grandes grupos americanos Enron e WorldCom em 2001-2002, avaliou nesta quarta-feira a organização não-governamental Transparency International.
''Esses escândalos fizeram os acionistas e administradores de fundos de pensão caírem na real'', avaliou o presidente da organização, o alemão Peter Eigen, ao divulgar seu informe. ''O público não confia mais nos livros de contabilidade nem na imagem que se passa do situação financeira das empresas'', declarou Eigen.
Para restabelecer a credibilidade das empresas, Eigen defende a reformulação de suas regras de conduta e convoca os governos a garantirem punição para os culpados.
''As companhias devem estabelecer códigos de conduta, incluindo regras detalhadas para combater a corrupção em seus países respectivos e em suas filiais no exterior'', aponta Eigen. ''A Enron e os escândalos que vieram depois reforçaram a idéia de cumplicidade entre auditorias, conselheiros fiscais, advogados, banqueiros e empresários para mascarar as contas'', acrescentou.
Em dezembro de 2001, a empresa de energia texana Enron quebrou depois de revelações sobre manipulações contábeis de grande vulto. A empresa de telecomunicações WorldCom, cujas contas foram ''trocadas'' sem que ninguém se desse conta, seguiu seu passos em julho de 2002.
Eigen convocou os bancos de certos países a repatriar os capitais roubados pelos ex-ditadores de todo mundo e espalhados no exterior. ''Os bancos de Liechtenstein, Londres, Nova York e Zurique devem trabalhar com os governos democráticos para fazer com que os capitais sejam devolvidos aos cidadãos expoliados por regimes passados'', disse.
Confiança em empresas caiu muito no mundo todo, diz pesquisa
da France Presse em BerlimA confiança nas empresas caiu muito no mundo inteiro depois dos escândalos que atingiram principalmente os grandes grupos americanos Enron e WorldCom em 2001-2002, avaliou nesta quarta-feira a organização não-governamental Transparency International.
''Esses escândalos fizeram os acionistas e administradores de fundos de pensão caírem na real'', avaliou o presidente da organização, o alemão Peter Eigen, ao divulgar seu informe. ''O público não confia mais nos livros de contabilidade nem na imagem que se passa do situação financeira das empresas'', declarou Eigen.
Para restabelecer a credibilidade das empresas, Eigen defende a reformulação de suas regras de conduta e convoca os governos a garantirem punição para os culpados.
''As companhias devem estabelecer códigos de conduta, incluindo regras detalhadas para combater a corrupção em seus países respectivos e em suas filiais no exterior'', aponta Eigen. ''A Enron e os escândalos que vieram depois reforçaram a idéia de cumplicidade entre auditorias, conselheiros fiscais, advogados, banqueiros e empresários para mascarar as contas'', acrescentou.
Em dezembro de 2001, a empresa de energia texana Enron quebrou depois de revelações sobre manipulações contábeis de grande vulto. A empresa de telecomunicações WorldCom, cujas contas foram ''trocadas'' sem que ninguém se desse conta, seguiu seu passos em julho de 2002.
Eigen convocou os bancos de certos países a repatriar os capitais roubados pelos ex-ditadores de todo mundo e espalhados no exterior. ''Os bancos de Liechtenstein, Londres, Nova York e Zurique devem trabalhar com os governos democráticos para fazer com que os capitais sejam devolvidos aos cidadãos expoliados por regimes passados'', disse.
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