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31/01/2003 - 08h42

Consumidor ganha com novos contratos de teles, diz corretora

HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo, em Brasília

As mudanças nos contratos das concessionárias de telefonia fixa poderão beneficiar a Embratel e os consumidores e prejudicar as operadoras locais (Brasil Telecom, Telefônica e Telemar). A conclusão é de relatório da corretora norte-americana Merrill Lynch, distribuído pelo ministro Miro Teixeira (Comunicações).

Uma das mudanças que podem beneficiar o consumidor é a substituição do pulso pelo minuto no sistema de cobrança da tarifa telefônica pelas empresas. Na avaliação dos analistas da Merrill Lynch, essa modificação poderia significar, em média, economia de 40% nas ligações locais de curta duração _cujo preço cairia de R$ 0,10 para R$ 0,06.

O benefício para o consumidor, segundo o estudo, dependerá de como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) irá determinar a conversão de pulso para minutos. Dependendo da fórmula usada, um pulso pode ser igual a quatro minutos ou dois minutos e meio. No primeiro caso, o minuto custaria R$ 0,025, e, no segundo, R$ 0,04.

Para a Merrill Lynch, essa mudança poderia causar perdas de receita para as operadoras locais, mas seria indiferente para a Embratel, que já cobra suas contas usando minutos.

Áreas locais

Outra modificação que pode ser benéfica para o consumidor e para a Embratel é a diminuição das áreas locais. Essa redução fará uma ligação entre cidades próximas que antes poderia ser cobrada como interurbana passar a ser uma ligação local. Nesse caso, perderiam novamente as operadoras locais.

A Embratel seria beneficiada novamente com a redução das tarifas de interconexão. Na avaliação da corretora, essas tarifas _pagas pela Embratel para usar a rede das operadoras locais_ poderiam cair 40% em 2006, o que significaria uma economia de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões por ano para a operadora de longa distância.

Renovação

As modificações fazem parte da proposta de renovação de contrato feita pela Anatel às operadoras. Os contratos têm que ser renovados em 2006, por um prazo de 25 anos. A versão definitiva dos novos contratos será conhecida no máximo até junho, quando as empresas têm que dizer se querem ou não renová-los.
 

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