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31/01/2003 - 09h09

Bolsas européias operam em baixa, atingidas pelas quedas em NY

DENYSE GODOY
da Folha Online

As principais Bolsas européias operam em baixa nesta sexta-feira, acompanhando as quedas registradas em Wall Street ontem. Além de o prejuízo recorde da AOL ter empurrado as ações de empresas de tecnologia, preocupações com a saúde da economia da região e realização de lucros com ações de seguradoras também contribuem para o mau desempenho.

Nesta manhã, em Londres, a Bolsa local operava em baixa de 1,08%, com 3.540,20 pontos. Na Bolsa de Paris, o recuo do índice CAC 40 era de 1,24%, para 2.878 pontos.

A Bolsa de Frankfurt perdia 1,76%, com 2.646,27 pontos. A Bolsa de Madri, cujo principal índice é o IBEX 35, recuava 1,76%, com 2.646,27 pontos.

A Bolsa de Milão operava aos 22.657 pontos, com uma variação negativa de 0,90%, e a Bolsa da Suíça caía 0,88%, para 4.370,30 pontos. Na Bolsa de Amsterdã, as perdas eram de 2,17%, com 286,57 pontos.

Os papéis de empresas do setor de seguros são os que registram as maiores desvalorizações nas Bolsas européias hoje. A má notícia para o setor foi o corte do risco da Axa - a segunda maior seguradora européia - pela Moody's Investors Service. Além disso, depois de um pregão com boas valorizações ontem, os investidores realizam lucros com essas ações.

Após ter divulgado vendas em 2002 menores do que o esperado, a farmacêutica Schering também vê seus papéis caírem.

Perspectivas desanimadoras

Tendo começado a temporada de divulgação dos balanços do último trimestre do ano anterior, o mercado está desanimado. Mesmo as empresas que relatam aumento nos lucros mostram-se cautelosas em relação aos seus resultados nos próximos meses.

Outro motivo de preocupação quanto aos ganhos das companhias é a recente alta dos preços do petróleo: se as cotações se mantiverem acima de US$ 30, como verificado nos últimos dias, as empresas terão seu desempenho prejudicado.

A supervalorização do euro em relação ao dólar - a cotação era de 1 euro para US$ 1,08 - também pode prejudicar as exportações dos países que adotam a moeda.

Segundo informações do governo, o desemprego na França, terceira maior economia da região, subiu para o maior patamar em 28 meses, forçando as empresas a cortar a produção. Um respeitado instituto de pesquisas do Reino Unido, da mesma forma, diminui sua previsão de crescimento para o país em 2003.

Esses fatores alimentam a tese de que a economia da Europa encontra-se estagnada e uma recuperação não está à vista.

Com agências internacionais
 

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