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04/02/2003
-
12h43
da Folha Online
A inflação do município de São Paulo medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe deve ficar acima de 2% em janeiro, segundo analistas consultados pela Folha Online.
O coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Heron do Carmo, disse na semana passada que espera inflação em torno de 2,10% para o mês. Essa taxa é superior a de dezembro, que ficou em 1,83%, e de janeiro de 2002 (+0,57%). Na terceira quadrissemana (medição feita de 24/12 a 23/11) de janeiro, o IPC apontara alta de 1,95% em São Paulo. O resultado fechado de janeiro será divulgado amanhã cedo.
Se realmente a inflação superar 2% como projeta a Fipe e analistas do mercado, será a maior taxa para janeiro do Plano Real.
Os vilões do mês, segundo analistas consultados, serão os aumentos dos combustíveis, das tarifas de ônibus e de preços relacionados à educação.
Wilson Ramião, economista do Lloyds TSB, também projeta taxa de 2,10%. ''Juntos, esses três itens vão representar cerca de 1 ponto percentual a mais no índice de janeiro'', afirmou.
Aquiles Mosca, economista do ABN-Amro Asset Management, que também projeta inflação de 2,10% para o mês, disse que os preços dos alimentos ainda continuam altos.
Fernando Ferreira, sócio-diretor da Global Invest, avalia que a tendência ainda é de desaceleração da inflação, mas também projeta taxa superior a dezembro. Na avaliação dele, janeiro deve fechar com inflação de 2,05%.
Gabriel Freitas, analista da consultoria ABM Consulting, prevê 2,06% para janeiro, mas acredita que em fevereiro a inflação deve recuar para algo próximo de 1,88%, mesmo que ocorra uma guerra entre Estados Unidos e Iraque. ''Em fevereiro não haverá tanta margem para variação dos preços, porque o real está mais valorizado em relação ao dólar e o petróleo já está alto'', disse.
SP deve fechar janeiro com maior inflação do Plano Real para o mês
IVONE PORTESda Folha Online
A inflação do município de São Paulo medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe deve ficar acima de 2% em janeiro, segundo analistas consultados pela Folha Online.
O coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Heron do Carmo, disse na semana passada que espera inflação em torno de 2,10% para o mês. Essa taxa é superior a de dezembro, que ficou em 1,83%, e de janeiro de 2002 (+0,57%). Na terceira quadrissemana (medição feita de 24/12 a 23/11) de janeiro, o IPC apontara alta de 1,95% em São Paulo. O resultado fechado de janeiro será divulgado amanhã cedo.
Se realmente a inflação superar 2% como projeta a Fipe e analistas do mercado, será a maior taxa para janeiro do Plano Real.
Os vilões do mês, segundo analistas consultados, serão os aumentos dos combustíveis, das tarifas de ônibus e de preços relacionados à educação.
Wilson Ramião, economista do Lloyds TSB, também projeta taxa de 2,10%. ''Juntos, esses três itens vão representar cerca de 1 ponto percentual a mais no índice de janeiro'', afirmou.
Aquiles Mosca, economista do ABN-Amro Asset Management, que também projeta inflação de 2,10% para o mês, disse que os preços dos alimentos ainda continuam altos.
Fernando Ferreira, sócio-diretor da Global Invest, avalia que a tendência ainda é de desaceleração da inflação, mas também projeta taxa superior a dezembro. Na avaliação dele, janeiro deve fechar com inflação de 2,05%.
Gabriel Freitas, analista da consultoria ABM Consulting, prevê 2,06% para janeiro, mas acredita que em fevereiro a inflação deve recuar para algo próximo de 1,88%, mesmo que ocorra uma guerra entre Estados Unidos e Iraque. ''Em fevereiro não haverá tanta margem para variação dos preços, porque o real está mais valorizado em relação ao dólar e o petróleo já está alto'', disse.
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