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26/09/2009 - 16h21

Merkel pede voto na direita para superar recessão na Alemanha

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da Folha Online

A chanceler alemã Angela Merkel pediu neste sábado, véspera das eleições legislativas, que os alemães votem maciçamente nos conservadores para retirar rapidamente o país da maior recessão de sua história no pós-guerra.

"Trata-se de decidir como vamos sair rápido da crise" econômica, afirmou Merkel, que tem quase assegurada a sua permanência à frente do governo.

Ao retornar da cúpula do G20 que reuniu os principais países industrializados e emergentes em Pittsburgh (leste dos Estados Unidos), Merkel participou em Berlim do último ato de campanha diante de milhares de militantes de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão).

Após lembrar que a maior potência econômica europeia teria um retrocesso de 5% em seu Produto Interno Bruto neste ano, a chanceler insistiu que a Alemanha precisa de "estabilidade" e não de "experiências".

Ovacionada por uma multidão que bradava "Angie, Angie", a chanceler mais popular da história do pós-guerra, voltou a expressar a sua preferência pela formação de uma coalizão com os liberais do Partido Democrático Livre (FDP). Durante os trinta minutos de seu discurso, não mencionou em momento algum o seu principal adversário, o ministro social-democrata das Relações Exteriores, Frank Walter Steinmeier.

Steinmeier encerrou sua campanha eleitoral com um alerta para eventuais cortes nos gastos sociais com a vitória de uma coalizão com a participação FDP. Ele disse que foi a sua legenda, o Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão), "que defendeu postos de trabalho e não a CDU com seu ministro de falências", em alusão ao ministro da Economia, Karl-Theodor zu Güttenberg.

Segundo Steinmeier, foi o SPD que conseguiu garantir o plano de assistência para a montadora Opel. Güttenberg chegou a propor que a melhor solução para a empresa poderia ser declarar falência.

As pesquisas concedem na melhor das hipóteses 48% das intenções de voto para os conservadores CDU e para o FDP, o que daria a eles justamente a metade das cadeiras do Parlamento. E o SPD tem entre 26% e 27% das intenções de voto.

Com Efe e France Presse

 

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