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07/02/2003 - 15h43

Comércio cobra dívidas de fim de ano, e número de protestos cresce

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

O número de títulos protestados em janeiro cresceu 24,4% em relação ao registrado em dezembro pelos cartórios da cidade de São Paulo. Mesmo assim, o resultado de janeiro de 2003 ficou abaixo do verificado em janeiro de 2002.

Segundo o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos, muitos comerciantes aproveitaram para cobrar as dívidas contraídas nas compras de fim de ano enquanto os bancos despejaram títulos represados, cheques sem fundos e duplicatas de mercadorias.

O número de títulos protestados passou de cerca de 102 mil em dezembro para 135 mil em janeiro. Em relação a janeiro de 2002, quando foram protestados 153 mil títulos, houve uma queda de 12%.

''Além de janeiro ter tido mais dias úteis que dezembro, o que se verifica normalmente é o vencimento das contas. O comércio girou mais com as vendas de fim de ano e aí aparecem os cheques não honrados e as duplicatas que algum comerciante esqueceu de pagar relativas às compras'', diz o diretor-secretário do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos, Francisco Filomeno.

''Muitos títulos ficaram represados com o final do ano. Apenas na primeira semana de janeiro, os bancos entregaram vários milhares deles'', afirma a diretora do Serviço de Distribuição de Títulos, Terezinha Taglieri.

O total de títulos simplesmente apresentados em janeiro para protesto no Serviço de Distribuição de Títulos aumentou 36,5% -de apenas 252 mil em dezembro para 344 mil- e chegou ao nível mais alto desde abril de 2002 (371 mil).

Dos títulos protestados, apenas 40% foram cheques: 54,2 mil em janeiro contra 50,1 mil em dezembro. Normalmente, o número de cheques corresponde a mais de 50% do total.

O total de duplicatas atingiu seu ponto mais alto, 64,7 mil, contra somente 35,3 mil do mês anterior. No segundo semestre de 2002 o número ficou abaixo dos 50 mil.

Promissórias e promissórias rurais atingiram 11,3 mil notas, contra apenas 9,8 em dezembro. As letras de câmbio ficaram em 4,5 mil, contra 3,1 de dezembro. Os títulos novos ou outros (confissão de dívida, cédulas de crédito bancário, sentença judicial) aumentaram bastante, para 206,contra apenas 133 de dezembro.
 

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