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11/02/2003 - 11h03

Bovespa abre em alta de 0,10%, de olho na guerra, inflação e Fed

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

O Ibovespa abriu hoje em alta de 0,10%, aos 10.490 pontos. Ontem, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou com ganho de 0,95%, aos 10.479 pontos, com volume financeiro de R$ 484 milhões.

Segundo relatório do BES (Banco Espírito Santo), a Bovespa subiu ontem devido ao anúncio do IGP-M (alta de 0,89% na 1ª prévia de fevereiro) abaixo da previsão do mercado (até 1,20%), "o que poderia favorecer uma política monetária mais branda".

No próximo dia 19 (quarta), o Copom (Comitê de Política Monetária) decide o rumo dos juros básicos da economia (taxa Selic), atualmente em 25,50% ao ano.

"O mercado de juros futuros já precifica [embute nos preços] a alta da Selic", diz o BES, em referência ao contrato de março, que projetou ontem juro anual de 25,85%.

Hoje o mercado aguarda a divulgação de mais um índice de inflação - o IGP-DI de janeiro, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Já o relatório do banco HSBC destaca hoje que a "ofensiva diplomática francesa e alemã para evitar ou pelo menos postergar a guerra entre EUA e Iraque foi recebida ontem com a alta dos mercados de ações e o recuo do preço do petróleo".

A rejeição a uma ação militar só cresce. No Japão, por exemplo, quase 79% da população se declara contra um ataque. Na Europa, na Ásia e dentro do próprio território americano, os protestos pacifistas se multiplicam.

A reunião extraordinária da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que ocorreria hoje em Bruxelas, foi cancelada. O encontro buscaria uma solução ao impasse sobre os preparativos para proteger a Turquia no caso de guerra no Iraque.

"A aposta mais razoável continua sendo na manutenção do atual quadro de volatilidade, com pouco espaço para uma recuperação sustentada dos mercados no curto prazo", diz o relatório do HSBC.

Na agenda de hoje, o presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Alan Greenspan, faz seu depoimento trimestral no comitê de bancos do Senado americano.
 

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