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13/02/2003
-
16h31
da Folha Online
A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves e segunda maior exportadora do país, errou a previsão de entregas de jatos para 2004.
Ontem à noite, a companhia divulgou o número de 148 unidades. Em comunicado de retificação, enviado esta tarde à Bovespa, a companhia informou que o número correto é 140 aeronaves.
Para 2003, a previsão de entregas caiu de 148 para 136 aeronaves, como foi divulgado ontem.
A crise da aviação mundial e as incertezas na economia global motivaram a revisão das metas.
A mudança ocorre devido aos pedidos de reprogramação nas entregas de aviões por clientes, como a Continental Airlines, quinta maior companhia aérea dos EUA.
No pregão, a ação PN desaba 11,54%, cotada a R$ 10,04, mas já registrou mínima de R$ 9,70, enquanto o papel ON despenca 8,76%, a R$ 8,85, após mínima de R$ 8,58.
Em Nova York, o ADR (American Depositary Receipt) tem forte baixa de 12,86%, para US$ 10,97, depois de mínima de US$ 10,48 (perda de 16,75%).
O banco americano de investimentos Merrill Lynch rebaixou para US$ 20 o preço-alvo do ADR (American Depositary Receipt) da Embraer devido à revisão para baixo do número de jatos a serem entregues neste ano e em 2004.
Em relatório, a instituição reiterou a recomendação de compra para o papel, apesar de destacar que a notícia foi "uma supresa negativa".
Além disso, a Merrill Lynch reduziu as estimativas de lucro para 2003 e 2004 para a empresa brasileira.
Salomon
O banco americano Salomon Smith Barney rebaixou também sua expectativa de alta para as ações da Embraer, após o anúncio de metas menores para a entrega de aeronaves em 2003 e 2004.
A instituição reduziu de US$ 14 para US$ 17 o preço-alvo [valor considerado "justo" pelo banco para o papel] para o papel da Embraer negociado nos EUA - o ADR (American Depositary Receipt).
O banco americano considera que o mercado de jatos regionais pode ter atingido um ponto de saturação.
Embraer erra, piora previsão de novo e Wall Street derruba ação
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves e segunda maior exportadora do país, errou a previsão de entregas de jatos para 2004.
Ontem à noite, a companhia divulgou o número de 148 unidades. Em comunicado de retificação, enviado esta tarde à Bovespa, a companhia informou que o número correto é 140 aeronaves.
Para 2003, a previsão de entregas caiu de 148 para 136 aeronaves, como foi divulgado ontem.
A crise da aviação mundial e as incertezas na economia global motivaram a revisão das metas.
A mudança ocorre devido aos pedidos de reprogramação nas entregas de aviões por clientes, como a Continental Airlines, quinta maior companhia aérea dos EUA.
No pregão, a ação PN desaba 11,54%, cotada a R$ 10,04, mas já registrou mínima de R$ 9,70, enquanto o papel ON despenca 8,76%, a R$ 8,85, após mínima de R$ 8,58.
Em Nova York, o ADR (American Depositary Receipt) tem forte baixa de 12,86%, para US$ 10,97, depois de mínima de US$ 10,48 (perda de 16,75%).
O banco americano de investimentos Merrill Lynch rebaixou para US$ 20 o preço-alvo do ADR (American Depositary Receipt) da Embraer devido à revisão para baixo do número de jatos a serem entregues neste ano e em 2004.
Em relatório, a instituição reiterou a recomendação de compra para o papel, apesar de destacar que a notícia foi "uma supresa negativa".
Além disso, a Merrill Lynch reduziu as estimativas de lucro para 2003 e 2004 para a empresa brasileira.
Salomon
O banco americano Salomon Smith Barney rebaixou também sua expectativa de alta para as ações da Embraer, após o anúncio de metas menores para a entrega de aeronaves em 2003 e 2004.
A instituição reduziu de US$ 14 para US$ 17 o preço-alvo [valor considerado "justo" pelo banco para o papel] para o papel da Embraer negociado nos EUA - o ADR (American Depositary Receipt).
O banco americano considera que o mercado de jatos regionais pode ter atingido um ponto de saturação.
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