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26/02/2003 - 19h36

Petróleo se aproxima de US$ 38, maior cotação desde a Guerra do Golfo

LUCIANA COELHO
da Folha Online

O preço do petróleo nos Estados Unidos atingiu nesta quarta-feira seu maior preço desde a Guerra do Golfo, em 1991, com a queda de 10% no estoque de combustível dos EUA no mês e a crescente probabilidade de guerra no Iraque.

O barril referencial do light crude fechou hoje a US$ 37,70, um salto de 4,54%, e ficou mais próximo do recorde histórico de US$ 41,15 registrado em outubro de 1990, às vésperas da Guerra do Golfo. Analistas acreditam que antes da provável guerra no Iraque, o preço chegará a US$ 40, mas deve cair uma vez que o conflito ocorra.

Em janeiro de 1991, quando a Guerra do Golfo se concretizou, o preço do barril caiu para uma média de US$ 25.

Já o barril referencial de Brent, negociado em Londres, fechou a US$ 33,07. em alta de 2,32%.

Segundo analistas, esses preços já embutem a provável suspensão parcial das exportações iraquianas do produto no caso de uma intervenção americana. O Iraque exporta 1,7 milhão de barris diários.

No próximo dia 7, expira o prazo dado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para o Iraque provar que está desarmado, o que pode marcar o início da possível guerra.

EUA e Reino Unido acusam o governo de Saddam Hussein de manter armas de destruição em massa e defendem a ação militar como único modo de depô-lo.

A ONU, entretanto, ainda não apóia o movimento, já que seus inspetores não conseguiram provar a existência das armas. Nesta sexta-feira, Hans Blix, chefe dos inspetores, apresenta novo relatório.

Países como França, Alemanha e China defendem a dilatação do prazo, mas os EUA e o Reino Unido dão sinais de que atacarão mesmo que sem a anuência da organização.

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