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06/03/2003 - 16h11

Seguradoras e corte de juros desanimam mercados europeus

DENYSE GODOY
da Folha Online

Com os investidores desanimados pelo corte de juros que o BCE (Banco Central Europeu) promoveu hoje e por más notícias vindas de companhias de seguros, as principais Bolsas européias fecharam em baixa. Em Wall Street, o pessimismo é o mesmo, motivado por números sobre o desemprego que alimentam a tese de que a economia norte-americana, locomotiva da mundial, estaria à beira da recessão.

A Bolsa de Londres caiu 0,23%, para 3.555,40 pontos. Destacaram-se no pregão as ações da Dimension Data, que tiveram baixa de 26,19%, e as da P&O Pdt, que subiram 14,80%.

Em Paris, a Bolsa local recuou 0,77%, para 2.634,53 pontos. As ações que mais caíram foram as da Thomson (-4,84%) e as que mais subiram foram as da Schneider Electric (+4,86%).

A Bolsa de Madri, cujo principal índice é o IBEX 35, perdeu 1,07%, aos 5.816,90 pontos. Recuaram 4,25% os papéis da Sogecable e ganharam 4,31% os da Arcelor.

A Bolsa de Milão teve baixa de 2,62%, com 22.106 pontos, com as ações da Assicuraz. Gen. recuando 6,07% e os papéis da Seat Pagine Gialle em alta de 2,97%.
A Bolsa da Suíça caiu 0,09%, para 3.962,60 pontos. As ações da Swiss Life desvalorizaram-se em 11,89% e as da Georg Fischer subiram 4,43%. A seguradora Suíça, uma das maiores da Europa, disse hoje que seu prejuízo em 2002 pode chegar a 1,7 bilhão de francos suíços (US$ 1,27 bilhão), o dobro do que o mercado esperava.
O índice AEX, da Bolsa de Amsterdã, recuou para 246,89 pontos, com uma variação negativa de 2,62%. Caíram 21,90% as ações da Van der Moolen Holding e avançaram 21,43% as da Getronics.

O BCE cortou nesta quinta-feira sua taxa básica de juros de 2,75% para 2,5% ao ano. A medida foi tomada para tentar reaquecer a economia da zona do euro, formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. O Banco da Inglaterra - banco central do Reino Unido manteve inalterada sua taxa em 3,75% ao ano.

Além da perspectiva de resultado ruim da Swiss Re, a alemã Aegon também anunciou corte de dividendos, o que explica o movimento de venda de ações das empresas do setor.

Com agências internacionais
 

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