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12/03/2003
-
17h59
da Folha Online
Um negociação "dura" sobre reajustes salariais na campanha salarial emergencial proposta pela Força Sindical e sindicatos filiados à entidade pode ter reflexo negativo emprego industrial, segundo a diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Clarice Messe.
De acordo com ela, os trabalhadores terão que escolher entre ter emprego ou ter uma renda maior. "Não se trata de uma ameaça. Nós acompanhamos os dados sobre o setor com isenção absoluta e já esperamos um crescimento menor do que 1,5% no nível de atividade industrial neste ano", disse ela. Ou seja, a possibilidade de crescimento menor na produção abre espaço para mais demissões.
Já se a negociação for "moderada", pode haver estabilidade de emprego, segundo a diretora da Fiesp.
De acordo com Clarice, a antecipação de reajustes está praticamente descartada. "A maior parte das reposições ocorrem em outubro e novembro", afirmou.
A Força Sindical está reivindicando uma nova recomposição salarial para os trabalhadores que tiveram reajustes no segundo semestre do ano passado. O reajuste teria como base a inflação acumulada de novembro a fevereiro, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE.
Isso porque o aumento dos trabalhadores que têm data-base em novembro, que foi de 10,26%, já foi corroído pela inflação acumulada de novembro a fevereiro.
A primeira negociação dos metalúrgicos, realizada com o Sindipeças (representante do setor de autopeças) na segunda (10), não teve contraposta salarial.
As negociações para a reposição das perdas salariais dos últimos quatro meses envolvem cerca de 700 mil metalúrgicos do Estado filiados à Força Sindical.
Trabalhador terá que escolher entre emprego e renda maior, diz Fiesp
IVONE PORTESda Folha Online
Um negociação "dura" sobre reajustes salariais na campanha salarial emergencial proposta pela Força Sindical e sindicatos filiados à entidade pode ter reflexo negativo emprego industrial, segundo a diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Clarice Messe.
De acordo com ela, os trabalhadores terão que escolher entre ter emprego ou ter uma renda maior. "Não se trata de uma ameaça. Nós acompanhamos os dados sobre o setor com isenção absoluta e já esperamos um crescimento menor do que 1,5% no nível de atividade industrial neste ano", disse ela. Ou seja, a possibilidade de crescimento menor na produção abre espaço para mais demissões.
Já se a negociação for "moderada", pode haver estabilidade de emprego, segundo a diretora da Fiesp.
De acordo com Clarice, a antecipação de reajustes está praticamente descartada. "A maior parte das reposições ocorrem em outubro e novembro", afirmou.
A Força Sindical está reivindicando uma nova recomposição salarial para os trabalhadores que tiveram reajustes no segundo semestre do ano passado. O reajuste teria como base a inflação acumulada de novembro a fevereiro, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE.
Isso porque o aumento dos trabalhadores que têm data-base em novembro, que foi de 10,26%, já foi corroído pela inflação acumulada de novembro a fevereiro.
A primeira negociação dos metalúrgicos, realizada com o Sindipeças (representante do setor de autopeças) na segunda (10), não teve contraposta salarial.
As negociações para a reposição das perdas salariais dos últimos quatro meses envolvem cerca de 700 mil metalúrgicos do Estado filiados à Força Sindical.
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