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18/03/2003
-
13h00
DENYSE GODOY
da Folha Online
O preço do barril de petróleo deve cair até US$ 7 com a provável definição do conflito entre Estados Unidos e Iraque. Segundo o consultor Adriano Pires, do CBIE (Centro Brasileiro de Infra-Estrutura), esse valor é considerado o "prêmio de guerra", ágio pago sobre o preço do barril devido à possibilidade de falta do produto no mercado.
"Com a definição sobre o conflito e a expectativa de uma guerra curta, o mercado começa a retirar esse prêmio do preço do barril", disse Pires.
Do último dia 10 até hoje, o preço do barril para entrega em maio negociado em Londres acumula 20% de queda. Nesta tarde, o barril é negociado a US$ 27,65. Na segunda-feira anterior, valia US$ 32,92, uma diferença de US$ 5,27. Em Nova York, o barril de petróleo de referência (tipo light sweet crude) era negociado a US$ 33,30, com baixa de US$ 1,63 (-5,89%) em relação ao fechamento de ontem.
Ontem, o presidente norte-americano, George W. Bush, deu a Saddam Hussein um prazo de 48 horas para deixar o país e evitar uma guerra.
Com isso, a expectativa do mercado é de que o abastecimento de petróleo seja normalizado rapidamente, o que tira do preço do barril o ágio pago pelos riscos causados pela guerra.
Opep
O presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Abdullah al-Attiyah, afirmou hoje que os países-membros da organização estão prontos para elevarem sua produção e compensar uma eventual queda na oferta provocada por um conflito militar no Iraque.
"A Opep irá fazer o melhor para garantir a oferta de petróleo necessária para atender a demanda do consumidor, e para contornar qualquer escassez parcial devido às circunstâncias extraordinárias em algumas áreas produtoras", disse al-Attiyah. "A Opep trabalhará sempre para a completa cooperação entre produtores e consumidores a fim de garantir a oferta necessária em qualquer circunstância."
Petróleo deve recuar US$ 7 com guerra rápida, diz consultor
EDUARDO CUCOLODENYSE GODOY
da Folha Online
O preço do barril de petróleo deve cair até US$ 7 com a provável definição do conflito entre Estados Unidos e Iraque. Segundo o consultor Adriano Pires, do CBIE (Centro Brasileiro de Infra-Estrutura), esse valor é considerado o "prêmio de guerra", ágio pago sobre o preço do barril devido à possibilidade de falta do produto no mercado.
"Com a definição sobre o conflito e a expectativa de uma guerra curta, o mercado começa a retirar esse prêmio do preço do barril", disse Pires.
Do último dia 10 até hoje, o preço do barril para entrega em maio negociado em Londres acumula 20% de queda. Nesta tarde, o barril é negociado a US$ 27,65. Na segunda-feira anterior, valia US$ 32,92, uma diferença de US$ 5,27. Em Nova York, o barril de petróleo de referência (tipo light sweet crude) era negociado a US$ 33,30, com baixa de US$ 1,63 (-5,89%) em relação ao fechamento de ontem.
Ontem, o presidente norte-americano, George W. Bush, deu a Saddam Hussein um prazo de 48 horas para deixar o país e evitar uma guerra.
Com isso, a expectativa do mercado é de que o abastecimento de petróleo seja normalizado rapidamente, o que tira do preço do barril o ágio pago pelos riscos causados pela guerra.
Opep
O presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Abdullah al-Attiyah, afirmou hoje que os países-membros da organização estão prontos para elevarem sua produção e compensar uma eventual queda na oferta provocada por um conflito militar no Iraque.
"A Opep irá fazer o melhor para garantir a oferta de petróleo necessária para atender a demanda do consumidor, e para contornar qualquer escassez parcial devido às circunstâncias extraordinárias em algumas áreas produtoras", disse al-Attiyah. "A Opep trabalhará sempre para a completa cooperação entre produtores e consumidores a fim de garantir a oferta necessária em qualquer circunstância."
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