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05/10/2000
-
17h04
CLÓVIS ROSSI
enviado da Folha de S.Paulo a Berlim
O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou hoje a cobrar a abertura dos mercados europeus para exportações brasileiras, mas, desta vez, apontando-a como condição necessária para avanços sociais no mundo em desenvolvimento.
"O protecionismo é incompatível com a melhoria das condições de vida dos povos em desenvolvimento", afirmou o presidente brasileiro, em discurso na cerimônia comemorativa do 70º aniversário do Instituto Ibero-americano.
FHC abandonou quase todo o texto previamente preparado para a ocasião, para responder ao deputado Lothar Mark, membro da Comissão de Assuntos Exteriores do Bundestag (o Parlamento federal alemão).
Mark havia cobrado "a melhoria da situação social" na América Latina, sob pena de 'a democracia perder um pouco de aceitação".
FHC concordou, em princípio, com a tese. Disse que é importante, "antes de mais nada, valorizar a qualidade de vida". Seria essa a melhor forma de fazer com a que a democracia "seja desejada e não apenas proposta", acha o presidente brasileiro.
Protecionismo é incompatível com avanços sociais, diz FHC
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CLÓVIS ROSSI
enviado da Folha de S.Paulo a Berlim
O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou hoje a cobrar a abertura dos mercados europeus para exportações brasileiras, mas, desta vez, apontando-a como condição necessária para avanços sociais no mundo em desenvolvimento.
"O protecionismo é incompatível com a melhoria das condições de vida dos povos em desenvolvimento", afirmou o presidente brasileiro, em discurso na cerimônia comemorativa do 70º aniversário do Instituto Ibero-americano.
FHC abandonou quase todo o texto previamente preparado para a ocasião, para responder ao deputado Lothar Mark, membro da Comissão de Assuntos Exteriores do Bundestag (o Parlamento federal alemão).
Mark havia cobrado "a melhoria da situação social" na América Latina, sob pena de 'a democracia perder um pouco de aceitação".
FHC concordou, em princípio, com a tese. Disse que é importante, "antes de mais nada, valorizar a qualidade de vida". Seria essa a melhor forma de fazer com a que a democracia "seja desejada e não apenas proposta", acha o presidente brasileiro.
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