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27/03/2003
-
12h50
da Folha Online
O economista e coordenador da pesquisa de preços da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP, Heron do Carmo, voltou a revisar hoje a projeção de inflação para março de 0,6% para 0,7%.
Essa é a terceira revisão feita pelo economista. Inicialmente, ele projetava uma taxa de 0,80% para o mês.
A nova mudança na previsão se deve ao reajuste nos preços dos remédios, que deve pressionar o grupo saúde mais do que se esperava, e do ritmo lento na queda dos produtos ''in natura''. Somente nos últimos 30 dias, o preço do tomate subiu 37%.
A inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe nos últimos 30 dias, até 23 de março, ficou em 0,86%, menor do que na semana anterior (0,92%). As maiores altas foram dos grupos Saúde (1,23%) e Alimentação (1,17%).
No caso da Saúde, o governo liberou em fevereiro o preço de 260 medicamentos cuja venda não exige prescrição médica.
Uma pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF) com o Idum (Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos), no início de março, mostrou que alguns medicamentos chegaram a subir até 52%, apesar do teto de 9,92% imposto pelo governo no último reajuste dos preços dos remédios, no fim de fevereiro.
Já os 260 medicamentos cujos preços foram liberados pelo governo foram reajustados em percentuais de até 18,43%.
Fipe eleva projeção de inflação para março de 0,6% para 0,7%
da Folha de S.Pauloda Folha Online
O economista e coordenador da pesquisa de preços da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP, Heron do Carmo, voltou a revisar hoje a projeção de inflação para março de 0,6% para 0,7%.
Essa é a terceira revisão feita pelo economista. Inicialmente, ele projetava uma taxa de 0,80% para o mês.
A nova mudança na previsão se deve ao reajuste nos preços dos remédios, que deve pressionar o grupo saúde mais do que se esperava, e do ritmo lento na queda dos produtos ''in natura''. Somente nos últimos 30 dias, o preço do tomate subiu 37%.
A inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe nos últimos 30 dias, até 23 de março, ficou em 0,86%, menor do que na semana anterior (0,92%). As maiores altas foram dos grupos Saúde (1,23%) e Alimentação (1,17%).
No caso da Saúde, o governo liberou em fevereiro o preço de 260 medicamentos cuja venda não exige prescrição médica.
Uma pesquisa divulgada pelo Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF) com o Idum (Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos), no início de março, mostrou que alguns medicamentos chegaram a subir até 52%, apesar do teto de 9,92% imposto pelo governo no último reajuste dos preços dos remédios, no fim de fevereiro.
Já os 260 medicamentos cujos preços foram liberados pelo governo foram reajustados em percentuais de até 18,43%.
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