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27/03/2003
-
13h56
da Folha Online
A rotatividade de emprego no Brasil em 2002 foi a mais baixa dos últimos 22 anos, segundo estudo divulgado hoje pela Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo.
No ano passado, 32,43% dos 27,2 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada trocaram de emprego. Em 1980, por exemplo, a rotatividade era de 49,79%. Ou seja, para cada dois empregados, um trocaria de emprego naquele ano. Já em 2001, a taxa foi de 35,9%.
Apesar da queda em 2002, a rotatividade de emprego no Brasil ainda é uma das maiores do mundo. Segundo o secretário de Trabalho da Prefeitura, Marcio Pochmann, a média entre as economias mais desenvolvidas é de 20%.
Ele disse que a tendência de queda na troca de emprego no Brasil teve início na década de 80. Segundo ele, o fator mais importante foi o aumento da multa do FGTS em caso de demissão.
O economista acredita que a multa maior elevou o custo das empresas, que passaram a adotar uma postura mais conservadora na decisão de cortar postos de trabalho.
A partir da Constituição de 1988, a multa a ser paga ao empregado demitido sem justa causa subiu de 10% para 40% do estoque do FGTS. Isso aumentou o custo da rescisão contratual para empresas.
Além disso, alterações na maneira como as companhias conduzem as contratações e o aumento da terceirização de setores considerados não-estratégicos dentro das companhias também influenciaram nos resultados da pesquisa.
Brasileiros trocam cada vez menos de emprego, diz pesquisa
ELAINE COTTAda Folha Online
A rotatividade de emprego no Brasil em 2002 foi a mais baixa dos últimos 22 anos, segundo estudo divulgado hoje pela Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo.
No ano passado, 32,43% dos 27,2 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada trocaram de emprego. Em 1980, por exemplo, a rotatividade era de 49,79%. Ou seja, para cada dois empregados, um trocaria de emprego naquele ano. Já em 2001, a taxa foi de 35,9%.
Apesar da queda em 2002, a rotatividade de emprego no Brasil ainda é uma das maiores do mundo. Segundo o secretário de Trabalho da Prefeitura, Marcio Pochmann, a média entre as economias mais desenvolvidas é de 20%.
Ele disse que a tendência de queda na troca de emprego no Brasil teve início na década de 80. Segundo ele, o fator mais importante foi o aumento da multa do FGTS em caso de demissão.
O economista acredita que a multa maior elevou o custo das empresas, que passaram a adotar uma postura mais conservadora na decisão de cortar postos de trabalho.
A partir da Constituição de 1988, a multa a ser paga ao empregado demitido sem justa causa subiu de 10% para 40% do estoque do FGTS. Isso aumentou o custo da rescisão contratual para empresas.
Além disso, alterações na maneira como as companhias conduzem as contratações e o aumento da terceirização de setores considerados não-estratégicos dentro das companhias também influenciaram nos resultados da pesquisa.
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