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03/04/2003
-
14h51
da Folha Online, no Rio
O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) defendeu hoje o plantio de alimentos transgênicos no país, alvo de divergências entre os membros do governo, dizendo que o Brasil não pode ser "o último dos moicanos" no mundo e perder mercado.
Hoje o plantio de soja transgênica com fins comerciais está proibido no Brasil, mas a venda do produto já colhido na safra passada foi liberada.
''Minha posição é muito pragmática. O Brasil não pode ficar atrasado em relação ao resto do mundo em termos de evolução científica. Não faz nenhum sentido isso [proibição do plantio e comércio]. Não podemos ser o último dos moicanos, deixando o mercado para os demais países produtores'', diz o ministro.
Antes de assumir a pasta, ele foi presidente da indústria de alimentos Sadia, cujos alguns produtos já apresentaram vestígios de substâncias transgênicas segundo laudos encomendados pela ONG ambientalista Greenpeace.
A posição favorável de Furlan aos transgênicos contraria a opinião da ministra Marina Silva (Meio Ambiente), que é contrária à cultivo de produtos geneticamente modificados.
Furlan participa de um congresso mundial sobre óleos vegetais no Rio.
Brasil não será "último dos moicanos" em transgênicos, diz Furlan
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
O ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) defendeu hoje o plantio de alimentos transgênicos no país, alvo de divergências entre os membros do governo, dizendo que o Brasil não pode ser "o último dos moicanos" no mundo e perder mercado.
Hoje o plantio de soja transgênica com fins comerciais está proibido no Brasil, mas a venda do produto já colhido na safra passada foi liberada.
''Minha posição é muito pragmática. O Brasil não pode ficar atrasado em relação ao resto do mundo em termos de evolução científica. Não faz nenhum sentido isso [proibição do plantio e comércio]. Não podemos ser o último dos moicanos, deixando o mercado para os demais países produtores'', diz o ministro.
Antes de assumir a pasta, ele foi presidente da indústria de alimentos Sadia, cujos alguns produtos já apresentaram vestígios de substâncias transgênicas segundo laudos encomendados pela ONG ambientalista Greenpeace.
A posição favorável de Furlan aos transgênicos contraria a opinião da ministra Marina Silva (Meio Ambiente), que é contrária à cultivo de produtos geneticamente modificados.
Furlan participa de um congresso mundial sobre óleos vegetais no Rio.
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