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07/04/2003
-
09h24
da Folha Online
O avanço das tropas anglo-americanas sobre Bagdá neste fim de semana injetou otimismo no mercado financeiro internacional. Muitos investidores voltaram a acreditar num fim próximo para a intervenção militar, o que reduziria os efeitos perversos da guerra sobre a economia mundial.
Segundo o coronel Peter Bayer, da 2ª Divisão de Infantaria dos EUA, os soldados norte-americanos ocuparam na manhã desta segunda-feira (2h de Brasília) dois palácios presidenciais iraquianos, inclusive o palácio da República, localizado no "coração" de Bagdá.
O primeiro mercado a sentir os efeitos da notícia foi o asiático. As principais Bolsas do mercado local fecharam hoje com forte valorização. O índice Nikkei, de Tóquio, por exemplo, avançou 2,18%.
Na Europa, os indicadores locais também são beneficiados pela expectativa de uma guerra mais curta. A Bolsa londrina sobe mais de 3%, a francesa 4,6% e a alemã, 5,44%. Nos mercados espanhol e italiano, as altas são de 3,2% e 3,1%, respectivamente.
Petróleo
O preço do barril de petróleo também acumula forte queda hoje. Em Londres, na International Petroleum Exchange, o barril para maio do óleo tipo Brent (Mar do Norte) é negociado a US$ 23,70, a menor cotação desde novembro de 2002.
Na sexta-feira, o preço do barril fechou a US$ 24,70, queda de US$ 0,80 em Londres e a US$ 28,62, recuo de US$ 0,35 em Nova York. Aqui, além guerra, as cotações foram puxadas pela retomada parcial da produção do óleo na Nigéria e pelos aumentos dos estoques de petróleo na Arábia Saudita e na Venezuela.
Aéreas
O otimismo do mercado financeiro também atingiu os papéis de empresas de setores como o de aviação, químico e petroquímico. Entre as companhias do setor aéreo, as ações da KLM, a quarta maior do mundo, sobem 13%. O mesmo acontece com Deutsche Lufthansa, terceira maior do mercado europeu, e que tem alta de 10%. Os papéis da British Airways tem alta de 6,7%.
O recuo no preço do petróleo também favorece companhias dos setores químico e petroquímico. A alemã Bayer, por exemplo, tem alta de 4,3%.
Com agências internacionais
Petróleo cai e Bolsas sobem em todo mundo com cerco a Bagdá
ELAINE COTTAda Folha Online
O avanço das tropas anglo-americanas sobre Bagdá neste fim de semana injetou otimismo no mercado financeiro internacional. Muitos investidores voltaram a acreditar num fim próximo para a intervenção militar, o que reduziria os efeitos perversos da guerra sobre a economia mundial.
Segundo o coronel Peter Bayer, da 2ª Divisão de Infantaria dos EUA, os soldados norte-americanos ocuparam na manhã desta segunda-feira (2h de Brasília) dois palácios presidenciais iraquianos, inclusive o palácio da República, localizado no "coração" de Bagdá.
O primeiro mercado a sentir os efeitos da notícia foi o asiático. As principais Bolsas do mercado local fecharam hoje com forte valorização. O índice Nikkei, de Tóquio, por exemplo, avançou 2,18%.
Na Europa, os indicadores locais também são beneficiados pela expectativa de uma guerra mais curta. A Bolsa londrina sobe mais de 3%, a francesa 4,6% e a alemã, 5,44%. Nos mercados espanhol e italiano, as altas são de 3,2% e 3,1%, respectivamente.
Petróleo
O preço do barril de petróleo também acumula forte queda hoje. Em Londres, na International Petroleum Exchange, o barril para maio do óleo tipo Brent (Mar do Norte) é negociado a US$ 23,70, a menor cotação desde novembro de 2002.
Na sexta-feira, o preço do barril fechou a US$ 24,70, queda de US$ 0,80 em Londres e a US$ 28,62, recuo de US$ 0,35 em Nova York. Aqui, além guerra, as cotações foram puxadas pela retomada parcial da produção do óleo na Nigéria e pelos aumentos dos estoques de petróleo na Arábia Saudita e na Venezuela.
Aéreas
O otimismo do mercado financeiro também atingiu os papéis de empresas de setores como o de aviação, químico e petroquímico. Entre as companhias do setor aéreo, as ações da KLM, a quarta maior do mundo, sobem 13%. O mesmo acontece com Deutsche Lufthansa, terceira maior do mercado europeu, e que tem alta de 10%. Os papéis da British Airways tem alta de 6,7%.
O recuo no preço do petróleo também favorece companhias dos setores químico e petroquímico. A alemã Bayer, por exemplo, tem alta de 4,3%.
Com agências internacionais
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