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11/04/2003
-
16h38
da Folha Online
A inadimplência entre pessoas físicas e jurídicas cresceu 3,8% nos primeiros cem dias do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em relação a igual período do ano passado, segundo dados da Serasa, empresa especializada em informações de crédito.
A evolução da inadimplência verificada nos cem dias do governo Lula, porém, é bem inferior à registrada nos mesmos cem dias do ano passado, quando atingiu crescimento de 28,9% na comparação com igual período de 2001.
O Indicador Serasa de Inadimplência inclui os registros de cheques devolvidos, títulos protestados, sistema financeiro, cartões de crédito e financeiras.
O ritmo de crescimento foi menor tanto entre pessoas físicas como jurídicas. Para o primeiro grupo, houve aumento de 8,9% em relação ao ano passado, contra aumento de 36,7% em 2002 sobre 2001.
Entre as pessoas jurídicas, a inadimplência aumentou 0,6% nos cem primeiros dias de 2003, contra evolução de 19,3% em igual período de 2002.
Segundo o presidente da Serasa, Elcio Anibal de Lucca, no caso de pessoas físicas, a redução no ritmo da inadimplência ao longo de 2002 foi provocada pela menor atividade econômica e, portanto, pela menor demanda por crédito.
Além disso, os recursos liberados pelo acordo sobre FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) promoveram a regularização de pendências, se estendendo em janeiro de 2003 com a liberação de novo lote.
No caso de pessoa jurídica, ele afirma que as empresas promoveram ajustes em suas estruturas de capital ao longo de 2001 e 2002, em razão da elevada taxa de juros e do câmbio, para reduzir a dependência por capital de terceiros.
A participação dos cheques sem fundos na inadimplência caiu para 36% nos primeiros cem dias de 2003, contra 38% em 2002 e 44% em 2001.
Já a representatividade da inadimplência com cartão de crédito ficou no mesmo patamar de 2002, em 31%, porém ainda superior a 2001 (25%).
Inadimplência cresce 3,8% em cem dias do governo Lula
IVONE PORTESda Folha Online
A inadimplência entre pessoas físicas e jurídicas cresceu 3,8% nos primeiros cem dias do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em relação a igual período do ano passado, segundo dados da Serasa, empresa especializada em informações de crédito.
A evolução da inadimplência verificada nos cem dias do governo Lula, porém, é bem inferior à registrada nos mesmos cem dias do ano passado, quando atingiu crescimento de 28,9% na comparação com igual período de 2001.
O Indicador Serasa de Inadimplência inclui os registros de cheques devolvidos, títulos protestados, sistema financeiro, cartões de crédito e financeiras.
O ritmo de crescimento foi menor tanto entre pessoas físicas como jurídicas. Para o primeiro grupo, houve aumento de 8,9% em relação ao ano passado, contra aumento de 36,7% em 2002 sobre 2001.
Entre as pessoas jurídicas, a inadimplência aumentou 0,6% nos cem primeiros dias de 2003, contra evolução de 19,3% em igual período de 2002.
Segundo o presidente da Serasa, Elcio Anibal de Lucca, no caso de pessoas físicas, a redução no ritmo da inadimplência ao longo de 2002 foi provocada pela menor atividade econômica e, portanto, pela menor demanda por crédito.
Além disso, os recursos liberados pelo acordo sobre FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) promoveram a regularização de pendências, se estendendo em janeiro de 2003 com a liberação de novo lote.
No caso de pessoa jurídica, ele afirma que as empresas promoveram ajustes em suas estruturas de capital ao longo de 2001 e 2002, em razão da elevada taxa de juros e do câmbio, para reduzir a dependência por capital de terceiros.
A participação dos cheques sem fundos na inadimplência caiu para 36% nos primeiros cem dias de 2003, contra 38% em 2002 e 44% em 2001.
Já a representatividade da inadimplência com cartão de crédito ficou no mesmo patamar de 2002, em 31%, porém ainda superior a 2001 (25%).
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