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15/04/2003
-
09h42
A Oi, operadora de telefonia celular da Telemar, e o grupo mexicano Telecom Americas começam agora a travar uma queda-de-braço para ver quem levará a BCP. Encarada antes como um patinho feio por ter apenas prejuízo, essa operadora da Grande São Paulo pode representar agora a chance à Oi ou à Telecom Americas de entrar no cobiçado mercado paulistano.
Segundo estimativas, numa situação normal, a BCP valeria cerca de R$ 800 milhões, graças ao 1,7 milhão de clientes. Acontece que a empresa acaba de ser vendida a seus bancos credores, que trocaram dívida de US$ 1,5 bilhão que tinham a receber por participação majoritária na operadora, ainda não anunciada.
Quem comprar a BCP pode querer um desconto devido a essa confusão financeira. A aquisição da operadora, no entanto, é fundamental para os planos da Oi e da Telecom Americas, que trabalham para ter cobertura nacional de telefonia celular.
Para Marcos Aguiar, consultor e vice-presidente da The Boston Consulting Group, a compra da BCP na prática pode ser bem mais interessante para a Oi.
''Ela não tem licença para operar na Grande São Paulo, enquanto a Telecom Americas já possui e deu início aos procedimentos para a instalação da infra-estrutura necessária'', afirma Aguiar.
A Telecom Americas pagou à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) R$ 309,7 milhões pela licença para operar na Grande São Paulo. O valor ficou quase 150% acima do preço mínimo de R$ 124,3 milhões. O grupo mexicano já firmou até mesmo contratos com a Ericsson e a Siemens para instalar uma rede de tecnologia GSM na Grande São Paulo.
A Oi confirma o interesse na BCP, mas afirmou ontem não estar disposta a pagar um preço muito elevado.
BCP se torna alvo de disputa entre Oi e Telecom Americas
da Folha de S.PauloA Oi, operadora de telefonia celular da Telemar, e o grupo mexicano Telecom Americas começam agora a travar uma queda-de-braço para ver quem levará a BCP. Encarada antes como um patinho feio por ter apenas prejuízo, essa operadora da Grande São Paulo pode representar agora a chance à Oi ou à Telecom Americas de entrar no cobiçado mercado paulistano.
Segundo estimativas, numa situação normal, a BCP valeria cerca de R$ 800 milhões, graças ao 1,7 milhão de clientes. Acontece que a empresa acaba de ser vendida a seus bancos credores, que trocaram dívida de US$ 1,5 bilhão que tinham a receber por participação majoritária na operadora, ainda não anunciada.
Quem comprar a BCP pode querer um desconto devido a essa confusão financeira. A aquisição da operadora, no entanto, é fundamental para os planos da Oi e da Telecom Americas, que trabalham para ter cobertura nacional de telefonia celular.
Para Marcos Aguiar, consultor e vice-presidente da The Boston Consulting Group, a compra da BCP na prática pode ser bem mais interessante para a Oi.
''Ela não tem licença para operar na Grande São Paulo, enquanto a Telecom Americas já possui e deu início aos procedimentos para a instalação da infra-estrutura necessária'', afirma Aguiar.
A Telecom Americas pagou à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) R$ 309,7 milhões pela licença para operar na Grande São Paulo. O valor ficou quase 150% acima do preço mínimo de R$ 124,3 milhões. O grupo mexicano já firmou até mesmo contratos com a Ericsson e a Siemens para instalar uma rede de tecnologia GSM na Grande São Paulo.
A Oi confirma o interesse na BCP, mas afirmou ontem não estar disposta a pagar um preço muito elevado.
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