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15/04/2003 - 18h30

Queda do dólar não chega nos preços, aponta IGP-M

ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio

A inflação está subindo menos mas ainda é influenciada pela disparada do dólar ocorrida no último trimestre do ano passado.

Mesmo com a queda na cotação do dólar nas últimas semanas, os preços no atacado continuam a subir e os preços para o consumidor aceleraram ainda sob efeitos dos repasses cambiais.

A segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), ficou em 0,86% em abril, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Em março, a segunda prévia atingiu 1,13%.

A taxa foi a menor para uma segunda prévia desde maio do ano passado, quando ficou em 0,58%. Entretanto, foi a maior alta para um mês de abril desde 1995, quando a segunda prévia do mês ficou em 1,56%.

No ano, o IGP-M acumula alta de 7,19%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 32,88%.

Os preços no atacado, medidos pelo IPA (Índice de Preços do Atacado), subiram menos. Passaram de uma alta de 1,21% para 0,74% entre março e abril.

Já os preços no varejo subiram mais ainda, puxados pelos alimentos e remédios. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que havia atingido 0,97% em março, subiu 1,17% em abril. O maior vilão do orçamento do consumidor foi o tomate, cuja alta chegou a 41,88%. O tomate sofre um problema de quebra de safra, devido a problemas climáticos.

O reajuste dos medicamentos, concedido em fevereiro pelo governo, também contribuiu com força para a subida da inflação do varejo.

Subiram vasodilatador para pressão arterial (6,91%), antiinflamatório (8,18%) e analgésico e antitérmico (9,79%). O câmbio tem influência nos medicamentos porque parte de seus componentes são importados.

O INCC (Índice Nacional do Custo da Construção) registrou 0,87% ante variação de 0,99% na segunda prévia do mês anterior.

A segunda prévia do IGP-M é calculada com base em preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. IPA, IPC e INCC têm pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente, na formação do índice.

 

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