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24/04/2003
-
09h47
O crescimento econômico americano, estancado há vários meses, vai ser retomado apenas no final do ano, avaliou hoje a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Ainda para os EUA, a organização sinaliza um aumento do déficit público e uma piora contínua da balança comercial.
Em todo o ano, o crescimento dos Estados Unidos deve chegar a 2,5%, seguindo o ritmo constatado no ano passado, e a aproximadamente 4% em 2004, segundo as previsões econômicas bienais da OCDE.
Esta organização é mais otimista que o FMI (Fundo Monetário Internacional), que prevê um crescimento de 2,2% este ano e de 3,6% no próximo ano.
''O ritmo lento do crescimento durante os seis primeiros meses deste ano deve dar lugar a um progresso sustentável'', com a queda dos preços da energia e o retorno da confiança das famílias com o fim da guerra no Iraque, afirma a OCDE.
Vários fatores levam a esta retomada da atividade econômica. Em primeiro lugar, o consumo familiar, verdadeiro motor do crescimento nos Estados Unidos, vai se fortalecer no final do ano com a melhora do emprego.
O impulso orçamentário iniciado pelo governo de George W.Bush também dará um maior poder aquisitivo às famílias ao diminuir os impostos. Por outro lado, a desvalorização do dólar frente a outras grandes moedas vai reativar as exportações americanas.
Entretanto, a OCDE adverte que não se deve ser exageradamente otimista. ''A incerteza que pesa sobre estas previsões deve ser levada em consideração'', adverte a OCDE, destacando uma piora da situação geopolítica e o pessimismo persistente depois da guerra".
O aumento do déficit com o financiamento da guerra e as facilidades fiscais conduzirão à alta das taxas de juros a longo prazo e ao encarecimento do crédito, que podem pesar no consumo fmailiar e portanto no crescimento.
''Ainda que o aumento dos gastos e as reduções de impostos tenham contribuído para o crescimento" nos dois últimos anos, também causaram o déficit orçamentário que deve ser "um pouco menor do que US$ 400 bilhões, aproximadamente 3,5% do PIB, tanto em 2003 quanto em 2004''.
Para OCDE, EUA terão crescimento fraco e piora nos déficit público e comercial
da France Presse, em ParisO crescimento econômico americano, estancado há vários meses, vai ser retomado apenas no final do ano, avaliou hoje a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Ainda para os EUA, a organização sinaliza um aumento do déficit público e uma piora contínua da balança comercial.
Em todo o ano, o crescimento dos Estados Unidos deve chegar a 2,5%, seguindo o ritmo constatado no ano passado, e a aproximadamente 4% em 2004, segundo as previsões econômicas bienais da OCDE.
Esta organização é mais otimista que o FMI (Fundo Monetário Internacional), que prevê um crescimento de 2,2% este ano e de 3,6% no próximo ano.
''O ritmo lento do crescimento durante os seis primeiros meses deste ano deve dar lugar a um progresso sustentável'', com a queda dos preços da energia e o retorno da confiança das famílias com o fim da guerra no Iraque, afirma a OCDE.
Vários fatores levam a esta retomada da atividade econômica. Em primeiro lugar, o consumo familiar, verdadeiro motor do crescimento nos Estados Unidos, vai se fortalecer no final do ano com a melhora do emprego.
O impulso orçamentário iniciado pelo governo de George W.Bush também dará um maior poder aquisitivo às famílias ao diminuir os impostos. Por outro lado, a desvalorização do dólar frente a outras grandes moedas vai reativar as exportações americanas.
Entretanto, a OCDE adverte que não se deve ser exageradamente otimista. ''A incerteza que pesa sobre estas previsões deve ser levada em consideração'', adverte a OCDE, destacando uma piora da situação geopolítica e o pessimismo persistente depois da guerra".
O aumento do déficit com o financiamento da guerra e as facilidades fiscais conduzirão à alta das taxas de juros a longo prazo e ao encarecimento do crédito, que podem pesar no consumo fmailiar e portanto no crescimento.
''Ainda que o aumento dos gastos e as reduções de impostos tenham contribuído para o crescimento" nos dois últimos anos, também causaram o déficit orçamentário que deve ser "um pouco menor do que US$ 400 bilhões, aproximadamente 3,5% do PIB, tanto em 2003 quanto em 2004''.
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