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24/04/2003
-
16h25
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Intelig, José Carlos Cunha, disse hoje que o "monopólio" da telefonia fixa local pode acabar eliminando do mercado empresas como a Embratel e a própria Intelig.
Tanto Cunha quanto a vice-presidente da Embratel, Purificación Carpinteyro, defenderam hoje durante audiência pública na comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados que a prorrogação dos contratos de concessão seria o momento ideal para a Anatel e o governo estimularem a competição do setor.
Para Cunha, somente a competição efetiva vai levar à redução das tarifas dos serviços de telefonia fixa local. "A competição sofre do câncer do monopólio na telefonia local", disse o executivo.
Além do aumento da competição, o presidente da Intelig apontou a prorrogação dos contratos como uma oportunidade para a criação de "novos condicionantes" para a universalização da telefonia fixa.
Apesar de ter elogiado a proposta dos termos da prorrogação dos contratos elaborada pela Anatel, Cunha disse que o documento ainda não é suficiente para incentivar a competição.
Segundo ele, a melhor política é a combinação do controle tarifário das empresas dominantes com o incentivo à competição com o fim de práticas competitivas.
A vice-presidente da Embratel alertou ainda para o risco de o monopólio local se expandir para um monopólio também dos serviços de longa distância, de internet e de comunicação de dados, entre outros.
Os executivos participaram de audiência pública que debateu o reajuste das tarifas previsto para junho e a prorrogação dos contratos de concessão.
Embratel e Intelig atacam monopólio privado das operadoras locais
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
O presidente da Intelig, José Carlos Cunha, disse hoje que o "monopólio" da telefonia fixa local pode acabar eliminando do mercado empresas como a Embratel e a própria Intelig.
Tanto Cunha quanto a vice-presidente da Embratel, Purificación Carpinteyro, defenderam hoje durante audiência pública na comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados que a prorrogação dos contratos de concessão seria o momento ideal para a Anatel e o governo estimularem a competição do setor.
Para Cunha, somente a competição efetiva vai levar à redução das tarifas dos serviços de telefonia fixa local. "A competição sofre do câncer do monopólio na telefonia local", disse o executivo.
Além do aumento da competição, o presidente da Intelig apontou a prorrogação dos contratos como uma oportunidade para a criação de "novos condicionantes" para a universalização da telefonia fixa.
Apesar de ter elogiado a proposta dos termos da prorrogação dos contratos elaborada pela Anatel, Cunha disse que o documento ainda não é suficiente para incentivar a competição.
Segundo ele, a melhor política é a combinação do controle tarifário das empresas dominantes com o incentivo à competição com o fim de práticas competitivas.
A vice-presidente da Embratel alertou ainda para o risco de o monopólio local se expandir para um monopólio também dos serviços de longa distância, de internet e de comunicação de dados, entre outros.
Os executivos participaram de audiência pública que debateu o reajuste das tarifas previsto para junho e a prorrogação dos contratos de concessão.
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