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26/06/2000
-
13h04
da Reuters
em Nova York (EUA)
Embora o Federal Reserve ainda não esteja convencido de que a economia dos Estados Unidos está diminuindo seu ritmo de crescimento, os membros do banco central do país devem deixar inalterados os juros, que hoje é de 6,5%, em sua reunião desta semana.
Economistas de Wall Street esperam que os formuladores de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) decidam por manter a mesma taxa para os juros básicos da economia. Mas muitos pensam que ainda é cedo para que o Fed declare vitória na luta contra a inflação.
O Federal Reserve já elevou os juros seis vezes, desde o ano passado, mas os analistas acreditam que os juros voltam a subir em agosto.
"Acho que o Fed vai esperar e ver se eles fizeram o suficiente", disse David Wyss, economista-chefe da Standard & Poor's. "Ainda há muito ajuste no caminho".
São cada vez maiores as evidências de que os ajustes no crédito nos últimos 12 meses começaram a fazer algum efeito no crescimento, particularmente nas áreas sensíveis ao aumento dos juros, como gastos do consumidor e moradias.
No entanto, é preciso mais que dados econômicos de um par de semanas para convencer o Fed de que a recente desaceleração não é uma anormalidade. Na verdade, mesmo uma ampla queda no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre pode não ser suficiente.
Os membros do comitê estão conscientes de que nos últimos dois anos, o segundo trimestre têm sido bem mais fracos que qualquer outro e com taxas anuais bem menores. Eles querem ver os números do terceiro trimestre antes de se convencerem.
A inflação está em um ritmo mais rápido este ano do em 1999 e já pressiona os limites mais altos da zona de conforto do Fed.
Petróleo
O aumento dos preços do petróleo nas últimas semanas pode tornar preocupante a inflação para junho e julho e elevar a possibilidade de uma alta nos juros na reunião de agosto do Fed.
"Veremos alguns números bem feios em junho e julho no índice de preços ao consumidor por causa do petróleo", disse Wyss. "Os preços da gasolina foram para o teto".
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Com sinais de controle da inflação nos EUA, Fed deve manter juros
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Embora o Federal Reserve ainda não esteja convencido de que a economia dos Estados Unidos está diminuindo seu ritmo de crescimento, os membros do banco central do país devem deixar inalterados os juros, que hoje é de 6,5%, em sua reunião desta semana.
Economistas de Wall Street esperam que os formuladores de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) decidam por manter a mesma taxa para os juros básicos da economia. Mas muitos pensam que ainda é cedo para que o Fed declare vitória na luta contra a inflação.
O Federal Reserve já elevou os juros seis vezes, desde o ano passado, mas os analistas acreditam que os juros voltam a subir em agosto.
"Acho que o Fed vai esperar e ver se eles fizeram o suficiente", disse David Wyss, economista-chefe da Standard & Poor's. "Ainda há muito ajuste no caminho".
São cada vez maiores as evidências de que os ajustes no crédito nos últimos 12 meses começaram a fazer algum efeito no crescimento, particularmente nas áreas sensíveis ao aumento dos juros, como gastos do consumidor e moradias.
No entanto, é preciso mais que dados econômicos de um par de semanas para convencer o Fed de que a recente desaceleração não é uma anormalidade. Na verdade, mesmo uma ampla queda no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre pode não ser suficiente.
Os membros do comitê estão conscientes de que nos últimos dois anos, o segundo trimestre têm sido bem mais fracos que qualquer outro e com taxas anuais bem menores. Eles querem ver os números do terceiro trimestre antes de se convencerem.
A inflação está em um ritmo mais rápido este ano do em 1999 e já pressiona os limites mais altos da zona de conforto do Fed.
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O aumento dos preços do petróleo nas últimas semanas pode tornar preocupante a inflação para junho e julho e elevar a possibilidade de uma alta nos juros na reunião de agosto do Fed.
"Veremos alguns números bem feios em junho e julho no índice de preços ao consumidor por causa do petróleo", disse Wyss. "Os preços da gasolina foram para o teto".
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