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05/05/2003
-
16h02
da Folha Online
A Klabin reiterou hoje a intenção de vender até US$ 300 milhões em ativos. Segundo a companhia, esse processo já está em andamento e deve estar concluído até o final de agosto.
A companhia disse que "não há ainda qualquer definição sobre qual ativo será vendido". Hoje, na Bovespa, circulam rumores de que até a Riocell --unidade de celulose-- foi colocada à venda. Comenta-se que o ativo despertou o interesse da Aracruz, Votorantim, grupos da Espanha, do Canadá e da África do Sul.
Hoje, a Klabin informou também que o resgate total de financiamentos até o final do ano soma R$ 1,5 bilhão.
Segundo o diretor financeiro da companhia, Ronald Seckelmann, a Klabin tem um plano de três vertentes para redução de sua dívida.
"Uma delas sustenta-se na geração de caixa, cuja tendência é de melhoria. Outra é a restrição a investimentos. E há também a venda de ativos que permitirá uma redução mais rápida da dívida", declarou.
O prazo para a venda de ativos já havia sido fixado pela companhia no último dia 25 de fevereiro. Para analistas, três ativos podem ser vendidos pela empresa: a fábrica de descartáveis, a Basel (produtora de celulose solúvel, usada na indústria têxtil) ou a unidade de celulose da Riocell.
A primeira unidade é estimada em cerca de US$ 140 milhões e responde por vendas de R$ 1,5 bilhão por ano em papel higiênico. Ela é dona das marcas Neve, Camélia e Nice. Também produz toalhas de papel e concorre com empresas como a Santher e Melhoramentos.
Até junho próximo, a pode exercer uma opção de venda de 50% de sua participação na joint venture com a americana Kimberly-Clark. Já a Basel valeria cerca de R$ 115 milhões. A Riocell é estimada em US$ 400 milhões.
Klabin diz que vai concluir venda de ativos até final de agosto
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A Klabin reiterou hoje a intenção de vender até US$ 300 milhões em ativos. Segundo a companhia, esse processo já está em andamento e deve estar concluído até o final de agosto.
A companhia disse que "não há ainda qualquer definição sobre qual ativo será vendido". Hoje, na Bovespa, circulam rumores de que até a Riocell --unidade de celulose-- foi colocada à venda. Comenta-se que o ativo despertou o interesse da Aracruz, Votorantim, grupos da Espanha, do Canadá e da África do Sul.
Hoje, a Klabin informou também que o resgate total de financiamentos até o final do ano soma R$ 1,5 bilhão.
Segundo o diretor financeiro da companhia, Ronald Seckelmann, a Klabin tem um plano de três vertentes para redução de sua dívida.
"Uma delas sustenta-se na geração de caixa, cuja tendência é de melhoria. Outra é a restrição a investimentos. E há também a venda de ativos que permitirá uma redução mais rápida da dívida", declarou.
O prazo para a venda de ativos já havia sido fixado pela companhia no último dia 25 de fevereiro. Para analistas, três ativos podem ser vendidos pela empresa: a fábrica de descartáveis, a Basel (produtora de celulose solúvel, usada na indústria têxtil) ou a unidade de celulose da Riocell.
A primeira unidade é estimada em cerca de US$ 140 milhões e responde por vendas de R$ 1,5 bilhão por ano em papel higiênico. Ela é dona das marcas Neve, Camélia e Nice. Também produz toalhas de papel e concorre com empresas como a Santher e Melhoramentos.
Até junho próximo, a pode exercer uma opção de venda de 50% de sua participação na joint venture com a americana Kimberly-Clark. Já a Basel valeria cerca de R$ 115 milhões. A Riocell é estimada em US$ 400 milhões.
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