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28/12/2009 - 11h55

Companhia aérea japonesa pode oferecer concordata como opção para bancos

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da Reuters, em Tóquio

Um fundo de recuperação financiado pelo governo pode decidir por uma concordata para a Japan Airlines como parte de sua reestruturação, afirmaram duas fontes próximas ao caso.

Em outubro, a JAL pediu ajuda à ETIC (Enterprise Turnaround Initiative Corp of Japan), fundo criado este ano para ajudar na recuperação de empresas financiadas com empréstimos governamentais. O fundo pode decidir já no mês que vem se irá ou não apoiar a empresa aérea.

O ETIC discutiu com credores da JAL a possibilidade de usar um pedido de proteção judicial, junto com novos empréstimos e investimentos, mas não descarta um processo de reestruturação não-judicial, disseram as fontes.

Autoridades do governo já afirmaram que é possível uma reestruturação judicial mas também está preocupado com os possíveis problemas que causaria no setor aéreo. A JAL é a maior empresa aérea da Ásia em receita, e responde por mais da metade do tráfego aéreo do Japão.

Uma concordata também poderia complicar as negociações com as norte-americanas American Airlines e Delta Air Lines, que fizeram ofertas rivais de investimento para ganhar acesso à rede da japonesa na Ásia e se aproximar de suas rotas Estados Unidos-Japão.

"Caso a JAL realmente abra um pedido de proteção judicial, isso causaria o caos", disse o analista de aéreas e professor da Universidade Internacional de Josai, Kotaro Toriumi. "No momento, creio que as chances de ocorrer uma concordata da JAL ainda são mínimas."

Além das negociações com credores, atualmente em andamento, o ETIC se reuniu com a JAL no fim de semana e explicou que a concordata está sendo considerada como uma das opções, disseram as fontes, sob condição de anonimato em função do tema sensível.

Tanto o fundo quanto a empresa aérea não quiseram comentar as informações.

As chances de que haja uma concordata parecem ter aumentado desde a semana passada, quando o ministro de Finanças, Hirohisa Fujii, afirmou que o governo não iria conceder mais empréstimos à JAL, aumentando o risco de que a empresa acabe ficando sem caixa em meio à queda na demanda.

A JAL enfrentava, no final de setembro, uma dívida total de 1,5 trilhões de ienes. Com esse número, a concordata seria a sexta maior na história do Japão, depois do colapso da empresa de varejo Mycal em 2001.

"Caso permitam que a JAL entre com pedido de proteção judicial do jeito que está agora, isso poderia provocar uma enorme confusão social", disse uma das fontes. "Haveria um alvoroço sobre milhas, aviões sem decolar, clientes suspenderiam transações."

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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