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18/05/2003
-
08h27
da Folha de S.Paulo
Após duas horas de vôo e R$ 1.080 mais pobre, o consultor Luiz Carvalho, 42, desembarca no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, voltando de Cuiabá. A rotina de Carvalho, que viaja a trabalho uma vez por semana, é a mesma há 15 anos. A diferença é que, desde que a política de corte de custos se instalou entre as companhias aéreas, ele não conta mais com uísque ou refeição no vôo.
"Pelo preço da passagem de ida e volta para Cuiabá, quase R$ 1.100, a qualidade do serviço de bordo caiu muito. Os lanches são muito simples. Nesse aspecto [serviço de bordo], todas as companhias são muito parecidas", afirmou o consultor, que atualmente prefere viajar pela TAM.
Atrasos
Além da queda da qualidade do serviço de bordo, o constante atraso nos vôos também é reclamação dos passageiros. "A Vasp é uma companhia que não oferece nenhuma segurança nos horários", reclamou o bancário João Garcia, 30, que viaja regularmente a trabalho.
Na última sexta-feira, Garcia tentava embarcar para Curitiba pela TAM. Antes de entrar no vôo, perdeu um bom tempo argumentando com funcionários sobre uma reserva que havia feito, mas que não constava no sistema da companhia.
A crise no setor aéreo aumenta também o tamanho das filas, como pode ser comprovado principalmente na área de embarque da Gol, em Congonhas.
O publicitário carioca Fábio Rodrigues, 26, que trabalha em São Paulo e passa todos os finais de semana no Rio de Janeiro, leva até 40 minutos para fazer o check-in. "É complicado, mas não há outro jeito. A Gol oferece descontos nas passagens e além disso posso efetuar a compra pela internet", afirmou.
Passageiros reclamam de serviço de bordo ruim e atraso no embarque
MAELI PRADOda Folha de S.Paulo
Após duas horas de vôo e R$ 1.080 mais pobre, o consultor Luiz Carvalho, 42, desembarca no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, voltando de Cuiabá. A rotina de Carvalho, que viaja a trabalho uma vez por semana, é a mesma há 15 anos. A diferença é que, desde que a política de corte de custos se instalou entre as companhias aéreas, ele não conta mais com uísque ou refeição no vôo.
"Pelo preço da passagem de ida e volta para Cuiabá, quase R$ 1.100, a qualidade do serviço de bordo caiu muito. Os lanches são muito simples. Nesse aspecto [serviço de bordo], todas as companhias são muito parecidas", afirmou o consultor, que atualmente prefere viajar pela TAM.
Atrasos
Além da queda da qualidade do serviço de bordo, o constante atraso nos vôos também é reclamação dos passageiros. "A Vasp é uma companhia que não oferece nenhuma segurança nos horários", reclamou o bancário João Garcia, 30, que viaja regularmente a trabalho.
Na última sexta-feira, Garcia tentava embarcar para Curitiba pela TAM. Antes de entrar no vôo, perdeu um bom tempo argumentando com funcionários sobre uma reserva que havia feito, mas que não constava no sistema da companhia.
A crise no setor aéreo aumenta também o tamanho das filas, como pode ser comprovado principalmente na área de embarque da Gol, em Congonhas.
O publicitário carioca Fábio Rodrigues, 26, que trabalha em São Paulo e passa todos os finais de semana no Rio de Janeiro, leva até 40 minutos para fazer o check-in. "É complicado, mas não há outro jeito. A Gol oferece descontos nas passagens e além disso posso efetuar a compra pela internet", afirmou.
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