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19/05/2003
-
20h04
Na véspera do primeiro dia de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), o ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou que as taxas de juros só irão baixar quando a inflação estiver controlada.
"A nós não cabe discussão sobre juros. O que temos como meta é criar as condições macroeconômicas para que as taxas de juros caiam assim que a inflação estiver sob controle", declarou o ministro ao final da quarta reunião ministerial do governo Luiz Inácio Lula da Silva, na Granja do Torto.
No entanto, Mantega não quis fazer previsões a respeito de quanto e em que prazo os juros deveriam cair. "Isso está a cargo apenas do Copom". Questionado sobre o fato de o PPA (Plano Plurianual) traçar metas de crescimento no atual cenário de juros altos e acentuada restrição fiscal, o ministro ressaltou que o governo tem uma meta para a taxa real (acima da inflação) de juros.
Segundo ele, a meta da taxa real de juros é de 8,5% em 2004 até chegar a 6,5%, em 2006.
O ministro disse que a chave para o crescimento econômico do Brasil é a superação da dependência de capitais externos e o investimento em infra-estrutura. A tese contradiz o receituário de documento divulgado no mês passado pela Fazenda, que colocava o equilíbrio fiscal como pilar da retomada do crescimento.
Mantega admitiu que o governo Lula está comprometido com uma meta de criação de 10 milhões de empregos, como constava em documentos da campanha presidencial. A promessa de campanha vinha sendo negada pela cúpula do governo.
Juro cai só se inflação baixar, diz Mantega
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaNa véspera do primeiro dia de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), o ministro do Planejamento, Guido Mantega, afirmou que as taxas de juros só irão baixar quando a inflação estiver controlada.
"A nós não cabe discussão sobre juros. O que temos como meta é criar as condições macroeconômicas para que as taxas de juros caiam assim que a inflação estiver sob controle", declarou o ministro ao final da quarta reunião ministerial do governo Luiz Inácio Lula da Silva, na Granja do Torto.
No entanto, Mantega não quis fazer previsões a respeito de quanto e em que prazo os juros deveriam cair. "Isso está a cargo apenas do Copom". Questionado sobre o fato de o PPA (Plano Plurianual) traçar metas de crescimento no atual cenário de juros altos e acentuada restrição fiscal, o ministro ressaltou que o governo tem uma meta para a taxa real (acima da inflação) de juros.
Segundo ele, a meta da taxa real de juros é de 8,5% em 2004 até chegar a 6,5%, em 2006.
O ministro disse que a chave para o crescimento econômico do Brasil é a superação da dependência de capitais externos e o investimento em infra-estrutura. A tese contradiz o receituário de documento divulgado no mês passado pela Fazenda, que colocava o equilíbrio fiscal como pilar da retomada do crescimento.
Mantega admitiu que o governo Lula está comprometido com uma meta de criação de 10 milhões de empregos, como constava em documentos da campanha presidencial. A promessa de campanha vinha sendo negada pela cúpula do governo.
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