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19/05/2003
-
18h11
da Folha Online
Wall Street teve um dia negativo com as preocupações em torno da política de dólar fraco nos mercados internacionais. Os principais índices do mercado de Nova York fecharam em queda no dia de hoje. Dow Jones em baixa de 2,14%, Nasdaq, de 2,97%; e o S&P 500 em baixa de 2,49%.
Com as declarações do secretário de Tesouro norte-americano, John Snow, na reunião do G-8 em Paris, no último sábado, o dólar teve hoje sua mais fraca cotação em relação ao euro em quatro anos, chegando a ser negociado a 0,85 euro.
Snow disse não estar preocupado com a desvalorização do dólar em relação a outras moedas, indo contra a postura adotada no governo Clinton, quando o dólar forte era defendido. Para os investidores norte-americanos, o dólar fraco pode incentivar a economia e a produção de seus principais exportadores, mas por outro lado, a desvalorização da moeda é um fator negativo para o mercado financeiro.
Mantendo-se essa tendência de desvalorização, os investidores estrangeiros tendem a realocar seus investimentos para os países europeus, procurando a moeda mais forte. Outro fator de apreensão para os investidores é o risco de deflação da economia norte-americana, com índices que apontam para o declínio de preços na produção e ao consumidor.
Os destaques negativos do dia ficaram com as indústrias farmacêuticas, como a Merck, a Bristol-Myers e a Pfizer, que sofreram com as medidas da Suprema Corte norte-americana, que determinou a queda nos preços dos remédios.
Outro fator que influenciou negativamente o mercado foi o anúncio da segunda maior loja de varejo norte-americana, a Lowe´s, que anunciou queda de 7% em suas vendas. Os novos atentados terroristas e o anúncio feito pelo presidente norte-americano, George W. Bush, que o grupo terrrorista Al-Quaeda ainda representa forte perigo para os países, também desanima os mercados.
O único fator positivo para a economia dos EUA no dia de hoje, foi a divulgação do Leading Indicators, que subiu 0,1% no mês de abril. O índice é divulgado pelo Departamento de Comércio norte-americano, e é uma média de 12 indicadores macroeconômicos desenvolvidos para ajudar a traçar um panorama das mudanças da economia como um todo.
No mês passado o índice registrou queda de 0,2%, e em fevereiro o índice caiu 0,5%.
Bolsas desabam com dólar fraco nos EUA
FERNANDO SANTOMAUROda Folha Online
Wall Street teve um dia negativo com as preocupações em torno da política de dólar fraco nos mercados internacionais. Os principais índices do mercado de Nova York fecharam em queda no dia de hoje. Dow Jones em baixa de 2,14%, Nasdaq, de 2,97%; e o S&P 500 em baixa de 2,49%.
Com as declarações do secretário de Tesouro norte-americano, John Snow, na reunião do G-8 em Paris, no último sábado, o dólar teve hoje sua mais fraca cotação em relação ao euro em quatro anos, chegando a ser negociado a 0,85 euro.
Snow disse não estar preocupado com a desvalorização do dólar em relação a outras moedas, indo contra a postura adotada no governo Clinton, quando o dólar forte era defendido. Para os investidores norte-americanos, o dólar fraco pode incentivar a economia e a produção de seus principais exportadores, mas por outro lado, a desvalorização da moeda é um fator negativo para o mercado financeiro.
Mantendo-se essa tendência de desvalorização, os investidores estrangeiros tendem a realocar seus investimentos para os países europeus, procurando a moeda mais forte. Outro fator de apreensão para os investidores é o risco de deflação da economia norte-americana, com índices que apontam para o declínio de preços na produção e ao consumidor.
Os destaques negativos do dia ficaram com as indústrias farmacêuticas, como a Merck, a Bristol-Myers e a Pfizer, que sofreram com as medidas da Suprema Corte norte-americana, que determinou a queda nos preços dos remédios.
Outro fator que influenciou negativamente o mercado foi o anúncio da segunda maior loja de varejo norte-americana, a Lowe´s, que anunciou queda de 7% em suas vendas. Os novos atentados terroristas e o anúncio feito pelo presidente norte-americano, George W. Bush, que o grupo terrrorista Al-Quaeda ainda representa forte perigo para os países, também desanima os mercados.
O único fator positivo para a economia dos EUA no dia de hoje, foi a divulgação do Leading Indicators, que subiu 0,1% no mês de abril. O índice é divulgado pelo Departamento de Comércio norte-americano, e é uma média de 12 indicadores macroeconômicos desenvolvidos para ajudar a traçar um panorama das mudanças da economia como um todo.
No mês passado o índice registrou queda de 0,2%, e em fevereiro o índice caiu 0,5%.
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