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28/05/2003 - 15h19

Inflação tende a perder ritmo, diz Fipe

VINICIUS QUEIROZ GALVÃO
da Folha Online

A tendência da inflação é perder ritmo de aumento, informou hoje a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP), depois de manter a previsão de 0,20% para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de maio e prevê também 0,20% para o índice em junho.

Segundo o coordenador da pesquisa, Heron do Carmo, a queda na taxa de câmbio ainda não se refletiu no varejo, mas quando isso acontecer, a queda dos preços será inevitável.

"A estabilidade da cotação do dólar em torno de R$ 3 também contribui para uma inflação menor", afirmou.

Para Heron do Carmo, o Banco Central foi conservador ao manter a taxa de juros em 26,5% ao ano. Ele voltou a dizer que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) toma decisões políticas, uma vez que faz política monetária e que as alternativas técnicas são decisões políticas.

O grande vilão do IPC da terceira quadrissemana de maio, divulgado hoje em 0,28%, foi o arroz, que aumentou 15,15% e contribuiu com 0,13% para o índice.

A Fipe atribui a alta do produto às condições climáticas que fez com que se colhessem apenas 10 mil toneladas das 11,5 mil previstas, mas diz que o arroz não pesa tanto no orçamento familiar.

A alimentação, entretanto, vem apresentando recuos significativos desde abril e de acordo com a Fipe, a tendência é não subir mais, a não ser que haja geadas no Sul do país.

Em abril, os alimentos subiram 0,75%. Na primeira quadrissemana da maio, 0,49%. Na segunda, 0,30%. E na terceira agora, 0,08%.

A segunda maior contribuição para o IPC da terceira quadrissemana da maio foi a energia elétrica, com 0,07%. Apesar de não ter havido ainda o aumento na tarifa de energia, a cobrança da taxa de iluminação pública aumentou as contas de luz em 1,64%.

Heron acredita também que a gasolina deva contribuir ainda mais para a baixa do índice pois a partir de primeiro de junho o álcool volta a ter 25% na composição do combustível.
 

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