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04/06/2003
-
15h00
da Folha Online
A taxa de inflação deve cair novamente no mês de junho na cidade de São Paulo, ficando em 0,10%, segundo previsão da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A projeção é mesma feita ontem pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
Em maio, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ficou em 0,31%, confirmando a tendência de queda registrada desde janeiro. O índice superou a expectativa inicial, que era de 0,20%, devido principalmente ao aumento do arroz (18,24%) e à cobrança da taxa de iluminação pública da prefeitura, que foram responsáveis por 0,28 ponto percentual dos 31% registrados no mês.
Segundo o economista Heron do Carmo, não há mais dúvidas de que a inflação está em uma trajetória de queda e que ainda há mais espaço para que ela caia. "A gasolina ainda pode cair um pouco mais. Além disso, os efeitos da queda do dólar sobre os preços ao consumidor vão ficar mais perceptíveis a partir deste mês", afirmou.
Para o ano a Fipe manteve a sua projeção de uma inflação de 9%. O percentual só deve ser alterado se houver uma geada que prejudique a produção de produtos essenciais ou se houver algum impacto não previsto nos preços. Os aumentos de luz e telefone a partir de julho já estão incluídos nessa projeção.
Inflação na cidade de São Paulo deve cair novamente em junho
EDUARDO CUCOLOda Folha Online
A taxa de inflação deve cair novamente no mês de junho na cidade de São Paulo, ficando em 0,10%, segundo previsão da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A projeção é mesma feita ontem pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).
Em maio, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ficou em 0,31%, confirmando a tendência de queda registrada desde janeiro. O índice superou a expectativa inicial, que era de 0,20%, devido principalmente ao aumento do arroz (18,24%) e à cobrança da taxa de iluminação pública da prefeitura, que foram responsáveis por 0,28 ponto percentual dos 31% registrados no mês.
Segundo o economista Heron do Carmo, não há mais dúvidas de que a inflação está em uma trajetória de queda e que ainda há mais espaço para que ela caia. "A gasolina ainda pode cair um pouco mais. Além disso, os efeitos da queda do dólar sobre os preços ao consumidor vão ficar mais perceptíveis a partir deste mês", afirmou.
Para o ano a Fipe manteve a sua projeção de uma inflação de 9%. O percentual só deve ser alterado se houver uma geada que prejudique a produção de produtos essenciais ou se houver algum impacto não previsto nos preços. Os aumentos de luz e telefone a partir de julho já estão incluídos nessa projeção.
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